A versão feminina da Copa do Mundo de Basquete teve início em 1953, três anos depois do campeonato masculino. Em 17 edições realizadas até hoje, somente quatro países conquistaram o ouro. A União Soviética dominou o torneio por mais de duas décadas, vencendo seis dos nove torneios que disputou. De 1986 em diante, os Estados Unidos passaram a ser barbada, mas Brasil, em 1994, e a Austrália, em 2006, conseguiram furar essa hegemonia.

1953, Chile (7 a 22/03)

A primeira edição do Mundial teve Santiago como sede única e públicos de até 20 mil pessoas. Das dez seleções participantes, apenas duas não eram das Américas: França e Suíça. Era o reflexo dos tempos de guerra. O título foi definido num hexagonal. Empatadas com três vitórias e uma derrota, Estados Unidos e Chile fizeram um confronto direto pelo ouro na última rodada. Deu vitória ianque por 49 a 36. O feito das meninas chilenas é celebrado até hoje no país. Lideradas pela cestinha do torneio, a ex-saltadora Anne-Marie Colchen, as francesas ficaram com o bronze. O Brasil, que impôs às norte-americanas sua única derrota, terminou em quarto. Maria Aparecida Ferrari destacou-se como a maior pontuadora canarinha.

As primeiras campeãs do mundo (Reprodução do site da USAB)

1957, Brasil (13 a 26/10)

Entre os 12 países inscritos, pela primeira vez esteve a Oceania, representada pela Austrália. Países do Leste Europeu também debutaram. Logo após a estreia, contra o Paraguai, o time brasileiro viveu momentos de crise: irritada por não ter jogado, Anésia deixou a concentração, sem ao menos avisar a Antenor Horta, o técnico. Sete equipes disputaram a fase final, em sistema de pontos corridos. Na última rodada, invictos, Estados Unidos e União Soviética jogaram pelo ouro, revezando-se várias vezes na liderança do placar. No fim, sobressaiu o conjunto norte-americano: 48 a 46. Katherine Washington e o treinador John Head eram os remanescentes de 1953. Horas depois, Brasil e Checoslováquia, com campanhas idênticas até então, duelaram pelo bronze em prélio de altíssimo nível. As anfitriãs foram para o intervalo com vantagem, mas, na volta, as checas dominaram: 83 a 70. A paraguaia Edith Nuñez foi cestinha geral, com média de 23,6.

Correio da Manhã destaca a crise no time brasileiro (Reprodução do site Memória BN)

1959, URSS (10 a 18/10)

Disputado num dos polos da Guerra Fria, a edição de 1959 foi esvaziada pelos países do bloco capitalista: apenas a Coreia do Sul, entre os oito participantes, não era do Leste Europeu. Assim, os bicampeões Estados Unidos e o Brasil ficaram de fora. O certame foi feito em fase única, no sistema todos contra todos. União Soviética e Bulgária, que fora campeã europeia no ano anterior, chegaram à rodada final invictas. O time vermelho não deu brechas a surpresas e fez 51 a 28, com incrível performance da letã Budovska, responsável por 26 pontos. A Checoslováquia conquistou mais um bronze e teve a cestinha: Hubálková, com 32 de média.

1964, Peru (18/04 a 05/05)

De volta à América do Sul, o Mundial tem 13 seleções de três continentes. Na fase derradeira, sete se confrontaram. Na última jornada, URSS, Bulgária e Checoslováquia tinham chances matemáticas de título, mas só um milagre impediria o bicampeonato soviético, em virtude da diferença no saldo de pontos. Para não dar a mínima possibilidade para as rivais, a União Soviética bateu a Bulgária por 72 a 55. As russas Poznanskaja e Michajlova e a letã Smildzina também tinham participado da campanha de 1959. As checas terminaram em segundo, e as búlgaras encerraram o pódio. Estados Unidos e Brasil vieram na sequência. O Peru não passou do sétimo lugar. Park Sin, da Coreia do Sul, foi a cestinha, com 20,6.

1967, Checoslováquia (15 a 22/04)

O torneio foi disputado por 11 países, com seis deles na fase decisiva, onde o sistema todos contra todos se fez válido novamente. Estados Unidos e Brasil não passaram da fase inicial e tiveram de encarar o Torneio de Consolação, em que a sétima posição estava em jogo. As brasileiras se despediriam em oitavo e viriam Nilza Garcia terminar como cestinha (21,7). Já as norte-americanas segurariam a lanterna, no pior desempenho de sua história. A União Soviética sagrou-se tricampeã com uma trajetória perfeita. Sua partida mais importante foi contra a Coreia do Sul, na penúltima rodada do hexagonal. A tranquila vitória por 83 a 50 tornava quase irreversível a perda do título. Poznanskaja, Michajlova e Smildzina participaram das três conquistas. As russas Pyrkova, Kukanova, Cijanova, Alekseyeva (técnica), a quirguiz Antipina, a uzbeque Salimova e a ucraniana Orel, das duas últimas. As coreanas levaram a prata, deixando as checas, donas da casa, com o bronze.

1971, Brasil (15 a 29 de maio)

Sede pela segunda vez, o Brasil disputou apenas a fase final, que envolveu sete dos 13 participantes, no formato todos contra todos. Brasília, Recife, Niterói e São Paulo receberam os jogos. A África, enfim, estreou, representada por Madagascar. Outra vez, os Estados Unidos caíram nos grupos, após derrotas para França e Coreia do Sul, e terminaram em oitavo. Sem qualquer jogadora das equipes passadas, mas ainda com a técnica Alekseyeva, a União Soviética celebrou seu quarto troféu com extrema facilidade. Em sua vitória mais apertada, colocou 19 pontos de vantagem sobre a Checoslováquia, a vice-campeã. Na mais folgada, fez 74 a 16 na Argentina. A letã Semjonova, de 2,17 m, hoje no Hall da Fama do Basquete, encerrou como maior pontuadora: 21 de média. Sob o comando de Waldir Pagan Peres, o Brasil fez sua estreia no pódio, em terceiro lugar, com quatro vitórias e dois reveses. No mais aflitivo jogo do certame, contra as japonesas, a pivô Nilza virou o placar para 77 a 76 com uma cesta no último segundo. Outros ícones desse time eram Heleninha e Norminha.

A gigante Semjonova em ação (Reprodução do site da FIBA)

1975, Colômbia (23/09 a 04/10)

O Mundial passou por mais um país da América do Sul, a Colômbia, que só entrou na fase final, disputada por sete dos 13 inscritos. Terminaria sem vitórias, mas com a cestinha: Nancy Nieto (20,7). Com derrotas para Itália e Coreia do Sul, o Brasil foi eliminado nos grupos e terminou em 12º. Os EUA tiveram o mesmo fim, classificando-se em oitavo no geral. A União Soviética sagrou-se pentacampeã com sobras – o quarto sob o comando de Alekseyeva. Somente a Checoslováquia, que ficaria com o bronze, num revés por 62 a 50, a ameaçou. Contra as húngaras, as soviéticas impuseram um 121 a 63. Estiveram também em 1971 a lituana Rupsiene, a letã Semenjova, a cazaque Kurvyakova, a russa Ferjabnikova, as ucranianas Nadezda Zakharova e Klymova. O Japão foi prata.

1979, Coreia do Sul (29/04 a 13/05)

A FIBA levou o Mundial à Ásia, mas as fortes seleções do Leste Europeu não se fizeram presentes. O boicote se deveu à ausência de relações diplomáticas do bloco socialista com o governo sul-coreano (era assim desde a Guerra da Coreia entre 1950 e 1953). Assim, sem a campeã olímpica URSS, o caminho ficou livre para os Estados Unidos recuperarem o trono, seguido por Coreia do Sul e Canadá. O certame seria disputado por 13 times, com o norte-americano, em virtude da prata nos Jogos de 1976, entrando na fase final, mas o México desistiu. No saldo de pontos, o Brasil, com as novatas Paula e Hortência, ficou atrás de Japão e França nos grupos e não foi adiante, encerrando em nono. A anfitriã Coreia arrancou uma vitória dos EUA (72 a 60), mas um revés para o Canadá, ainda na primeira fase, lhe custou o título. As canadenses chegaram ao derradeiro jogo, contra as ianques, na liderança e invictas, mas não resistiram ao ímpeto adversário (61 a 77). Hortência e Marschal, da Holanda, foram as cestinhas (20,8).

1983, Brasil (24/07 a 06/08)

O Brasil recebeu o torneio pela terceira vez, distribuindo as partidas em quatro cidades: Brasília, Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo. Foram 14 concorrentes, com o anfitrião e os EUA, vencedor em 1979, entrando na segunda fase, um octogonal. Deste, sairiam os  melhores para as finais. Derrotas por um ponto para China (71 a 72) e  Coreia do Sul (79 a 80) tiraram a equipe brasileira da disputa pelo pódio – seria a quinta colocada. Hortência, em alta performance, terminou como cestinha (29). No jogo do bronze, a China bateu a Coreia do Sul (71 a 63). Já a decisão, no Ibirapuera, pôs face a face as potências econômicas da época, em mais um capítulo da Guerra Fria no universo esportivo – meses antes, Ronald Reagan, presidente dos EUA, chamara a URSS de Império do Mal, gerando um clima pesado. Em duelo equilibradíssimo, as soviéticas venceram por 84 a 82, alcançando o hexacampeonato - e último ouro também. Hoje no Hall da Fama, Alekseyeva, a comandante, encerrava sua história na competição com cinco títulos, enquanto Semenjova chegava ao tri.

1986, URSS (08 a 17/08)

O Mundial apresentou novo formato: primeira fase com dois grupos de seis times e, depois, semifinais e decisão. O Brasil foi o lanterna de sua chave, classificando-se em 11º no geral. Canadenses e norte-americanas de um lado e soviéticas e checas do outro definiram os finalistas. Os Estados Unidos vingaram da forma mais cruel possível o revés de 1983, impondo à União Soviética a maior derrota de sua história: em casa, numa final, com diferença de 20 pontos (108 a 88). Para aumentar a festa do bloco capitalista, o Canadá superou a Checoslováquia por 64 a 59 e ficou com o bronze. A cubana Borell foi a cestinha (26,7).

A equipe que bateu a União Soviética  em 1986 (Reprodução do site da USAB)

1990, Malásia (12/07 a 22/07)

O torneio envolveu 16 seleções, recorde até então. Foram feitas duas fases de grupo antes das semifinais. Diante de URSS e Canadá, o Brasil não reuniu forças para ir além da primeira fase, fechando em 10º no geral. Hortência, pela terceira vez, voltou para casa como cestinha (31,5). Sem nível para o certame, a Malásia apanhou: perdeu seus sete jogos, com diferenças variando de 32 a 93 pontos. A maior surpresa foi a queda precoce das soviéticas: derrotadas por checas e iugoslavas, antigas freguesas, caíram na segunda fase e tiveram de se contentar com o quinto posto. Para chegar à decisão, EUA e Iugoslávia superaram Checoslováquia e Cuba, respectivamente. O ouro, pela quinta vez, ficou de posse das norte-americanas (88 a 78). Dois anos antes, nas Olimpíadas de Seul, elas tinham se esbarrado na final e o resultado fora o mesmo. Edwards, McClain e Cooper eram as únicas remanescentes do título anterior. As iugoslavas fizeram sua estreia no pódio, assim como as cubanas, que levaram o bronze.

1994, Austrália (02 a 12/06)

Novamente com 16 países, o Mundial repetiu o formato da edição anterior. A geopolítica do esporte havia mudado bastante. A União Soviética não existia mais – e nenhuma de suas herdeiras esteve no torneio, nem a Rússia, base do time que vencera os Jogos de Barcelona. A Checoslováquia, dividida em duas, foi representada pelo lado eslovaco. A Iugoslávia, envolvida com a Guerra dos Balcãs, também não participou. Enfim, a polarização estabelecida por norte-americanas e soviéticas, únicas campeãs até aquele momento, se desfez. E a responsável pela façanha foi o Brasil, que não era sequer cotado ao pódio. Treinada por Miguel Ângelo da Luz, a seleção mesclava jogadoras tarimbadas, como Hortência, Paula e Janeth, com novatas, como Leila, Helen e Alessandra. A campanha foi tensa do início ao fim. Na primeira fase de grupos, após derrota para a Eslováquia, o Brasil teve de vencer a Polônia na última rodada para garantir vaga (88 a 78). Na segunda, a história se repetiu: um revés para a China fez do duelo contra a Espanha um jogo de vida ou morte. O primeiro tempo foi das espanholas: 53 a 45. Mas, com grande atuação das reservas, as brasileiras viraram para 92 a 87. A semifinal contra os Estados Unidos foi épica. Os times se revezaram inúmeras vezes na dianteira do marcador, mas deu vitória verde e amarela: 110 a 108. Na decisão, a China foi batida por 96 a 87. Na volta a São Paulo, milhares de pessoas recepcionaram as heroínas no aeroporto. E depois acompanharam a carreata pelas ruas da cidade. Ainda em luto pela morte de Senna, ocorrida semanas antes, o país voltava a sorrir – e a festa ficaria completa com o tetra na Copa do Mundo de futebol em julho. Às vésperas da Copa-2018, Hortência foi apontada como a melhor jogadora da história dos Mundiais em eleição realizada pela FIBA em seu site. Os Estados Unidos terminaram com o bronze depois do triunfo sobre a Austrália por 100 a 95. Time do torneio: Zheng (CHN, eleita MVP), McClain (USA), Hortência (BRA), Janeth (BRA, Edward (USA). Líderes de estatísticas: Hortência (BRA, 27,6 pontos); Zheng (CHN, 13,1 rebotes); Souvré (FRA, 6 assistências).

A geração de ouro do Brasil (Reprodução do site da CBB)

1998, Alemanha (26/05 a 07/06).

A Alemanha foi o primeiro país da Europa Ocidental a sediar o torneio. O formato apresentou novidade: dos 16 times (quatro grupos), 12 seguiram para a segunda fase (dois grupos) e oito se classificaram para o mata-mata. Depois da semifinal em 1994, com triunfo brasileiro, e da decisão olímpica em 1996, com festa americana, a grande rivalidade da época teve mais um round: os Estados Unidos superaram o Brasil, sem Hortência, mas com Paula e Janeth, por 93 a 79, carimbando vaga na final. Nesta, bateram a Rússia em jogo parelho (71 a 65) e sacramentaram o hexa. A Austrália terminou em terceiro (72 a 67), seu melhor resultado até então. Dona da casa, a Alemanha não passou do 11º lugar. Líderes de estatísticas: Janeth (BRA, 20,2 pontos); Ferazzoli (ARG, 11,8 rebotes); Chun (KOR, 6,2 assistências).

2002, China (14/09 a 25/09)

O formato anterior se repetiu, e o pódio também. Sem tropeços, os Estados Unidos caminharam com tranquilidade até a final, em que bateram a Rússia por 79 a 74, num jogo decidido nos detalhes. Natalie Willians, Staley, Milton-Jones, Leslie e Katie Smith conquistaram o segundo ouro em Mundiais. As norte-americanas, com sete troféus, tornaram-se as maiores campeãs da história. A Austrália não teve piedade da Coreia do Sul (91 a 63) e fechou com o bronze no peito. Foi o time coreano que tirara o brasileiro da disputa, com uma vitória pelo placar mínimo nas quartas (71 a 70). Líderes de estatísticas: Jackson (AUS, 23,1 pontos); Baranova (RUS, 11 rebotes); Kusuda (JPN, 4,8 assistências).

2006, Brasil (13 a 22/09)

Pela quarta vez, o Brasil é o anfitrião. Barueri e São Paulo foram as sedes. Goteiras atrapalharam jogos no Ginásio do Ibirapuera, que passou por reparos para não ser cortado pela FIBA. O formato não foi alterado. EUA e Rússia ficaram na mesma chave pelo terceiro campeonato seguido. Nas primeiras fases, o Brasil sofreu dois reveses em oito jogos, para Espanha e Austrália. Nas quartas, superou a República Checa (75 a 51). Na semifinal, perdeu para as australianas novamente (88 a 76). Em resultado espantoso, a Rússia eliminou os Estados Unidos (75 a 68); mas, na disputa pelo ouro, se renderia ao favoritismo da Austrália (91 a 74), vice-campeã olímpicas em Atenas. Penny Taylor (AUS) foi eleita a MVP. As norte-americanas encerraram com o bronze, sem dar qualquer esperança às brasileiras (99 a 59). Líderes de estatísticas: Jackson (AUS, 21,3 pontos); Kim (KOR, 9,2 rebotes); Umoh (NGR, 5,6 assistências).

Austrália campeã no Brasil (Reprodução do Wikimedia)

2010, República Checa (23/09 a 03/10)

Sem alterações no formato, o Mundial coroou os Estados Unidos como campeões pela oitava vez. Suas principais concorrentes foram eliminadas ainda nas quartas: a Austrália, vencedora em 2006, pela anfitriã República Checa (79 a 68); a Rússia pela debutante Belarus (73 a 50). As zebras se enfrentaram numa das semifinais, com triunfo das anfitriãs (81 a 77). Na outra, as norte-americanas massacraram as espanholas (106 a 70). No jogo do ouro, os EUA venceram por 89 a 69. A Espanha terminou em terceiro. O Brasil foi eliminado na segunda fase, com quatro derrotas acumuladas, classificando-se em nono. Time do torneio: Horákóva (CZE, eleita MVP), Taurasi (USA), Víteckova (CZE), Lytle (ESP), Leuchanka (BLR). Líderes de estatísticas: Oga (JPN, 19,1 pontos); Érika (BRA, 12 rebotes); Yoshida (JPN, 4,6 assistências).

2014, Turquia (27/09 a 05/10)

O Mundial teve 16 seleções e um novo formato: na primeira fase, o líder de cada grupo se classificava direto para as quartas; enquanto o segundo e o terceiro iam para os playoffs. Estes marcariam a despedida do Brasil no torneio após derrota para a França. República Checa e Belarus, as surpresas de 2006, também não foram além. A final olímpica de Londres foi reeditada nas quartas, e os EUA ganharam das francesas novamente (92 a 74). Nas semifinais, a Espanha tirou o time da casa, a Turquia, com 66 a 56 no placar; já os EUA despacharam a Austrália (82 a 70). Na decisão, deu vitória tricolor: 77 a 64. O eneacampeonato estava consumado. Whalen, Bird, Moore, McCoughtry, Taurasi, Charles e o técnico Geno Auriemma conseguiram o bi. A Austrália voltou a ser bronze. O Brasil fechou em 12º. Eliminada na fase de grupos do Europeu em 2013, a Rússia não se classificou para o evento. Time do torneio: Moore (USA), Griner (USA, eleita MVP), Torrens (ESP), Lytle (ESP) e Taylor (AUS). Líderes de estatísticas: Lytle (ESP, 18,2 pontos); Leuchanka (BLR, 13 rebotes); Casanova (CUB, 5,8 assistências).

O time americano festeja mais um ouro (Reprodução do Site da FIBA)