Em julho de 2015, o meia Paulinho deixava o Tottenham Hotspur para se juntar ao Guangzhou Evergrande. Ao assinar com, na época, os tetracampeões chineses o jogador deixava o norte de Londres e possibilidades de continuar na Europa e de até mesmo retornar ao futebol brasileiro para se aventurar em um centro de menor visibilidade. Contratado por € 14 milhões, Paulinho assinou com o clube chinês até o meio de 2019.

Logo nos primeiros seis meses na China, Paulinho retornaria à uma realidade em que já estava habituado: levantar troféus. O Guangzhou Evergrande, comandado por Luiz Felipe Scolari, se tornaria campeão da Super Liga Chinesa e da Liga dos Campeões da Ásia, disputando novamente o Mundial de Clubes no fim do ano.

Mas a temporada 2016 guardaria uma surpresa ainda maior para o ex-meia do Corinthians. Apesar da inédita queda na primeira fase na competição continental, Paulinho levantou o troféu da Supercopa da China no início do ano. A cada partida o jogador se firma como peça fundamental na equipe, sendo titular em 33 das 35 partidas disputadas pelo Guangzhou Evergrande no ano. Paulinho é um dos dez jogadores que mais finalizam na Super Liga Chinesa, com 66 chutes em 23 partidas. O meia fez quatro gols até agora, além de ser o segundo maior passador da competição com 1323 passes.

Em um time que não joga com um camisa 10 que cria as jogadas, Paulinho se apresenta como alternativa para a troca de passes ou para carregar a bola. O meia não é o homem das assistências, afinal tem apenas três em 34 partidas, mas se for necessário ele mesmo finaliza à gol.

Todo o seu esforço e bom desempenho foi recompensado com a convocação para a Seleção Brasileira comandada por Tite. E a temporada 2016 está longe de acabar. O Guangzhou Evergrande lidera a Super Liga Chinesa e está nas semifinais da Copa da China, único título que Paulinho ainda não ganhou no país.