Nesta quinta-feira (29), foi divulgada a pesquisa Sport Fans, encomendada pela agência Ipsos, em parceria com a StageUp, sobre as maiores torcidas do futebol italiano. Na pesquisa, realizada desde 2004 e entre torcedores entre 14 e 64 anos, apontou a que a Juventus segue sendo a equipe "mais amada" do país em número de torcedores, acompanhada por Milan, Internazionale, Napoli e Roma, respectivamente entre os primeiros colocados.

Nos últimos anos da pesquisa, a torcida do Napoli foi a que teve o maior crescimento, com um incremento de 61% a sua base de tifosi dentro da Itália.

Torcida do Napoli tem o maior crescimento da Itália

Foto: Getty Images
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A pesquisa registrou que a torcida do Napoli teve o maior crescimento dos últimos cinco anos: os partenopei passaram de 1,8 milhão em 2011 para 2,9 milhões em 2016, com um aumento de 61%. "Isso se deve aos resultados afirmativos dos últimos anos dos napolitanos, mas também dos novos representantes do time, como o presidente De Laurentiis, e a campeões como Higuaín e Callejón", informou a pesquisa.

Outros clubes que tiveram um crescimento de destaque foram o Bologna, que progrediu 58% (de 211 mil em 2011 a 334 mil em 2016), e a Lazio, que teve um aumento de 46% (passou de 425 mil em 2011 a 622 mil tifosi em 2016).

Torcida da Juventus segue no topo do país; Roma tem mais simpatizantes

A equipe bianconera segue sendo a maior torcida do futebol italiano, com 8,3 milhões de torcedores, à frente do segundo colocado, Milan, com 4,2 milhões; da terceira Inter, com 3,9 milhões; do quarto colocado, Napoli, com 2,9 milhões; e da quinta colocada, Roma, com 1,9 milhão de adeptos. E no balanço dos torcedores, a Juve se prova uma torcida nacional: o local onde tem menos torcida é justamente no Piemonte, onde fica Turim, sua sede, com 13%. Os bianconeri possuem 17% no nordeste do país, 14% no centro, e incríveis 40% somando o sul da Itália e as ilhas do Belpaese.

A Juve não lidera o ranking de simpatizantes, mas está na segunda posição, com 3,08 milhões. O ranking foi medido pelos que têm as equipes como "segunda equipe", em paralelo ao time do coração. Quem o lidera é a Roma, com 3,4 milhões de simpatizantes, entre eles, 55% de mulheres, destaca a pesquisa. Atrás dos giallorossi e bianconeri, estão, respectivamente: Milan (2,637 mihões), Napoli (2,601 milhões) e Inter (2,572 milhões), entre os cinco primeiros dessa lista.

Romanistas são os maiores consumidores; Totti é o jogador mais conhecido da Itália

A pesquisa analisou também quem era o jogador de mais notoriedade no futebol italiano: o mais notório, além do líder da simpatia entre homens e mulheres era o capitão romanista Francesco Totti, que segundo a sondagem, tinha uma notoriedade feita em pesquisa espontânea, de 97%.

Outra análise feita pela pesquisa foi a dos comportamentos comerciais dos torcedores em relação a sua equipe. Entre elas, estava o número de torcedores que possuem assinatura de TV paga para acompanhar seus clubes: os líderes nessa relação foram os romanistas. Entre eles, 54% de seus torcedores possuem um pacote de TV paga para acompanhar os jogos do seu clube. Em seguida, vem os torcedores do Bologna, com 48%, e na terceira posição, da Atalanta, com 47%.

Federico Gaetano, presidente da StageUp, que encomendou a pesquisa Sports Fans, falou sobre a apuração: "A pesquisa Sports Fans mostra que a proximidade de um clube de futebol, ao contrário do que normalmente tendemos a pensar, é um fenômeno que muda ao longo do tempo. A análise sobre as tendências dos últimos cinco anos, nós interpretamos o desejo de italianos de assistir ao campeonato [italiano] independente de equilíbrio e show. É nesta perspectiva que recompensa Napoli e Roma como concorrentes dos principais do Norte, e vendo com muita simpatia clubes médios ambiciosos, e clubes bem administrados como Bologna e Torino", afirmou.

"É importante notar que 'Sports Fans', uma pesquisa única no futebol, pode aprofundar a relação entre a torcida e o comportamento empresarial, um elemento essencial para o equilíbrio econômico dos clubes em busca através da busca da satisfação de produtos e serviços existentes, mas mesmo com a identificação de novas necessidades e oportunidades para o desenvolvimento dos clubes", completou.