O meia-atacante Robinho, do Atlético-MG, concedeu entrevista ao jornal britânico Daily Mail e relembrou sua passagem pelo Manchester City. O jogador afirmou que pretende voltar à cidade para assistir a um jogo do time e exaltou o atacante Gabriel Jesus, que vive boa fase no clube inglês.

"Isso me lembra que eu preciso ir para Manchester e ver um gol de Gabriel Jesus. Que jogador. Forte, rápido, uma grande esperança para o Brasil", afirmou. "Como está Chappy, o roupeiro? Preciso ver ele. Ele me ensinou um pouco de inglês e eu ensinei português para ele. Em casa, ainda tenho as chuteiras que usei no City e tenho uma camisa na parede", recordou o ex-camisa 10 dos Citizens.

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Depois de três temporadas no Real Madrid, Robinho foi negociado ao City em setembro de 2008, permanecendo no clube inglês por dois anos. Mas o destino do 'pedalada' poderia ser outro. É que o Chelsea, à época treinador por Luiz Felipe Scolari, o 'Felipão', tentou tirá-lo do gigante espanhol. A diretoria madridista, no entanto, impediu a transação, com medo de reforçar um adversário direto pelo título da Uefa Champions League.

"Com todo o respeito do mundo aos jogadores com quem joguei, seria muito, muito mais fácil hoje em dia. Me lembro do último dia da janela. Com o tempo passando, meu agente ligou e disse: 'Você tem essa chance de ir para o City. Tem outros brasileiros lá, Elano e '. Então, eu fui. Dois meses antes, conversei com o técnico do Chelsea, Felipão. Mas a diretoria do Real Madrid vetou porque não queriam que eu fosse para um time da Champions League que podia ser um rival direto", contou.

Robinho ainda revelou que gostava das noitadas de Manchester, e admitiu que os brasileiros geralmente tinham dificuldades em evitarem os flagras.

"Eu gostava de Manchester, do clube, dos restaurantes... mas não vamos esquecer das discotecas [risos]. A Deansgate Locks era divertida. Tinha uma imagem minha como baladeiro. E sim, eu gosto de baladas. Mas sabe, os ingleses saíam mais que os brasileiros. [O goleiro] Joe Hart saía o tempo todo, o [o lateral-direito] Micah Richards também, [o meia] Shaun Wright-Phillips saía o tempo inteiro. Mas quando os brasileiros saíam, sempre éramos flagrados", confessou.