Embora todas as atenções estejam voltadas para a disputa da Copa do Mundo de 2018, que começará a ser disputada na próxima quinta-feira (14), no duelo entre Rússia x Arábia Saudita, os presidentes de Confederações, Federações e da Fifa estiveram presentes para a realização do 68º congresso técnico da entidade máxima do futebol.

A principal pauta era a escolha da sede do Mundial 2026. E foi decidido sem maiores prolongamentos. Por 134 votos a 65, a candidatura tríplice entre Canadá, Estados Unidos e México venceu o Marrocos. Dos aptos a votar, um não votou em nenhum dos candidatos, os quatro países envolvidos no pleito, Guam, Porto Rico e Ilhas Virgens Americanas, que pertencem aos Estados Unidos, além de Gana – presidente da Federação está preso. O Brasil votou no Marrocos, que, pela quinta vez, fracassa na chance de sediar a Copa.

Divulgação/United 2026

Pela primeira vez, a Copa do Mundo vai ser disputada por 48 seleções, divididas em 16 grupos com três equipes cada. Além do aumento dos times, mais cidades, mais jogos e mais estádios, o que acarreta também no novo critério de classificação nas Eliminatórias continentais. Dos 80 jogos, 60 serão disputados em terras ianques, enquanto 20 serão distribuídos entre mexicanos e canadenses. Os Estados Unidos sediaram o Mundial em 1994, enquanto o México sediou em 1970 e 1986.

Uma lista com cidades prévias para futuramente se tornarem sedes do torneio já foi divulgada oficialmente: Montréal, Toronto e Edmonton, no Canadá; Cidade do México, Guadalajara e Monterrey, no México; Orlando, Miami, Washington-DC, Baltimore, Philadelphia, New York/New Jersey, Boston, Cincinnati, Nashville, Atlanta, Dallas, Houston, Kansas City, Denver, Los Angeles, San Francisco/Bay Area e Seattle; nos Estados Unidos. Ao todo, serão 16 sedes.