Como muitos esperavam e apostavam, o Bayern sagrou-se campeão do Mundial de Clubes 2020. O título, entretanto, teve alta dose de polêmica. Nesta quinta-feira (11), o gol da vitória bávara ante o Tigres, por 1 a 0, no Education City, incomodou muitos.

A validação do tento não apaga, entretanto, a superioridade alemã. Com 55% da posse de bola, o Bayern finalizou muito mais (dezessete vezes, contra três dos mexicanos) e também acertou mais (oito a um). No 4-2-3-1, a equipe de Hans-Dieter Flick soube se impor ante o 4-4-2 de Ricardo Ferretti, o Tuca Ferretti.

VAR decisivo

Logo na primeira chegada mais incisiva do Bayern, gol. Após assistência de Serge Gnabry, Joshua Kimmich chutou forte e venceu Nahuel Guzmán no canto esquerdo aos 18 minutos. O tento foi invalidado por conta de um impedimento do volante antes da finalização. Ainda no primeiro tempo, Alphonso Davies cruzou da esquerda e Leroy Sané chutou forte: a bola beijou o travessão.

O Bayern começou o segundo tempo também pressionando. Aos seis minutos, Kingsley Coman serviu Gnabry e ele chutou alto demais. O gol do título mundial veio aos 14 minutos. Aproveitando bola viva, Benjamin Pavard encheu o pé e anotou. Não sem polêmica:

Apesar da desvantagem, o Tigres seguia sofrendo no Education City. Aos 36 minutos, Corentin Tolisso arriscou de longe, com a redonda passando à esquerda de Guzmán. Já aos 40, David Alaba serviu Douglas Costa na área, e o brasileiro obrigou o goleiro mexicano a fazer bela defesa.