O Chelsea recebeu o Atlético de Madrid, em Stamford Bridge, nesta quarta-feira (17), pelas oitavas de finais da Uefa Champions League. O time Londres possuía a vantagem de 1x0 no confronto, construída na primeira partida.

Chelsea com mais tranquilidade para manter a posse de bola

Jogando em casa, e com a vantagem do primeiro confronto, o Chelsea teve tranquilidade para manter a posse de bola, e segurar o ímpeto do time espanhol no início da partida.

Os colchoneros tentaram pressionar a saída de bola do time inglês, mas sem sucesso. A saída da pressão era executada sempre com os apoios de Kovacic e Kanté, que se movimentavam, buscando os espaços cedidos pela equipe espanhola.

Imagem: InStat / Edição: Daniel Klabunde
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A equipe de Simeone buscava uma marcação alta, mas sem muita intensidade, sem pressionar o portador da bola, e isso facilitava a saída com troca de passes do time comandado por Tuchel.

Por outro lado, o Chelsea executava muito bem a pressão no portador da bola, executando bons encaixes e anulando possíveis linhas de passe, obrigando o time colchonero a sair com o passe longo, tentando buscar os atacantes com a ligação direta.

Imagem: InStat / Edição: Daniel Klabunde
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Aos 33 minutos, uma transição em velocidade, depois de um erro de Trippier na execução de um cruzamento, o Chelsea criou superioridade numérica no ataque, e Timo Werner deu assistência para Ziyech abrir o placar, aumentando ainda mais a vantagem que já possuía.

Imagem: InStat / Edição: Daniel Klabunde
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Segundo tempo ainda com domínio do Chelsea

A segundo tempo inicia da mesma forma que o primeiro, com domínio dos blues, mantendo a posse de bola, e pressionando para recuperar, quando não está com ela. Por vários momentos, vimos a defesa do Atleti desguarnecida, com Giménez e Savic, tendo que ficar no 1x1, contra os atacantes londrinos.

A formação, no 3-4-3, do Chelsea, conseguiu anular muito bem a construção de jogadas do Atlético, principalmente, impedindo João Félix, de receber a bola, e trabalhar de frente para o ataque.

Imagem: InStat / Edição: Daniel Klabunde
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As substituições de Simeone, não surtiram efeito, mantendo o Chelsea superior na partida. O problema do Atlético era movimentação, e construção das jogadas, ambas anuladas pelos blues. Tuchel conseguiu tirar da partida, Suarez, João Felix, e Saúl Ñíguez, principais jogadores da equipe espanhola. Com isso, bastou pressionar o portador da bola, recuperar a posse, e colocar velocidade na transição ofensiva.

O segundo gol, mais uma vez, sai em um contra-ataque, depois de uma cobrança errada de lateral, Pulisic deixou Emerson cara a cara com Oblak, e fechou o placar.

O Atlético de Madrid volta as suas forças para a La Liga, onde está na primeira colocação, e com reais chances de ser campeão. Enquanto isso, o Chelsea aguarda o sorteio para saber quem irá enfrentar nas quartas de finais da Champions League.

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