Nesta quarta-feira (19), a Atalanta perdeu a segunda final de Coppa Italia em três temporadas. Jogando no Mapei, a Dea foi vencida por 2 a 1 pela Juventus. Após a peleja, Gian Piero Gasperini, treinador da equipe de Bergamo, falou sobre a partida.

O treinador não escondeu a tristeza por conta do resultado. Além disso, ele também comentou a partida e não deixou de falar sobre a polêmica da arbitragem. "Inevitavelmente, há decepção. Foi um jogo difícil, apertado, bem disputado por ambas as equipas a um ritmo forte. Não tivemos sorte nos incidentes decisivos, especialmente o primeiro gol e a grande penalidade de Pessina, mas pressionamos muito. Com a forma como Rabiot entrou e Pessina caiu, ficou claro que houve um empurrão, mas não ficou claro quem tocou na bola. Depois do intervalo, o jogo ficou mais difícil, mais bloqueado taticamente, lutamos mais e eles marcaram um golaço com o Chiesa", finalizou.

Sobre a polêmica arbitragem, Gian Piero Gasperini mostrou-se confortável para não polemizar e comparou a primeira decisão da equipe na copa nacional nos últimos tempos, contra a Lazio. "A final há dois anos foi uma polêmica extraordinária, extraordinária. Não dava para fechar os olhos para isso, foi uma penalidade clara e um segundo cartão amarelo para transformar totalmente o jogo", afirmou.

Na final da Coppa Italia 2020/2021, A Dea, de Gasperini e no 3-4-2-1, teve mais posse de bola: 57%. Em relação às finalizações, melhor para a Juventus, de Andrea Pirlo, no 4-4-2: catorze chutes certos contra onze do time de Bergamo - sendo seis certos, ante quatro dos adversários.

Evolução

Desde 2016, quando assumiu a Atalanta, a equipe nerazzurra tem evoluído a olhos vistos. Além das duas finais em três anos na copa nacional, a equipe está classificada para a terceira UEFA Champions League consecutiva. Perguntado sobre um título da Serie A em um futuro próximo, o treinador contemporizou.

Comandante da Dea, Gasperini não mostrou grande entusiasmo ao responder a pergunta. "Desde Verona e Sampdoria, um clube do nosso tamanho não ganha o scudetto. Evidentemente, isso significa que é muito difícil competir com os grandes clubes. Na verdade, o mesmo vale para a Coppa Itália, pois acho que o Vicenza, há 30 anos, foi o último clube realmente menor a conquistá-la. Alcançamos a segunda final em três anos, jogamos com a Juventus em igualdade de condições na maior parte do jogo e estamos felizes por ter atingido esse nível. Poucos clubes podem dizer que se classificaram para a Liga dos Campeões por três anos consecutivos e chegaram a duas finais da Coppa Itália em três anos. Até ouvirmos o contrário, chegamos em segundo nesta temporada", destacou.