Pela história ou pela renovação: Colômbia e Equador se enfrentam na estreia da Copa América 2021

Treinadas por Reinaldo Rueda e Gustavo Alfaro, respectivamente, seleções jogam em Cuiabá pela primeira rodada da competição continental

Pela história ou pela renovação: Colômbia e Equador se enfrentam na estreia da Copa América 2021
Arena Cuiabá, sede de Colômbia x Equador (CONMEBOL / Divulgação)
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Por Willian Ferreira

Jogo de fundo do primeiro dia da Copa América 2021, Colômbia e Equador se enfrentam neste domingo (13), às 21h (Horário de Brasília), na Arena Cuiabá. Enquanto a terceira nação mais populosa da América do Sul se reacostumou a jogar competições em alto nível, os equatorianos vivem um processo de renovação com bons resultados. 

As equipes disputam o Grupo B da competição, juntamente com Peru, Venezuela e Brasil.

Para consolidar a fase histórica

Habitué da Copa do Mundo nos anos 1990, a Colômbia ficou dezesseis anos fora do Mundial. Voltou em 2014 e, desde então, tem bons resultados. Falta o título para marcar para sempre a atual geração dos cafeteros na história - tal qual a Copa América 2001, única conquistada pelo país. 

Falando sobre os objetivos da seleção, Reinaldo Rueda, treinador cafetero, evitou falar em título. "Eu penso que temos que aproveitar esta Copa América como a única oportunidade para os treinadores conhecerem mais as respectivas seleções e trabalhar. Temos muito trabalho para fazer", afirmou o técnico.

Provável escalação: David Ospina; Stefan Medina, Yerry Mina, Davinson Sanchez e William Tesillo; Gustavo Cuéllar, Sebastian Pérez, Mateus Uribe e Juan Cuadrado; Luís Diaz e Miguel Borja

Técnico: Reinaldo Rueda

Renovação bem feita

Fora da Copa do Mundo de 2018, o Equador, silenciosamente, começou um processo de renovação na seleção. Para as Eliminatórias para a Copa do Mundo 2022, os equatorianos surpreendem e estão na terceira colocação. A Copa América, que nunca foi conquistada pela Tri, pode ser um bom indício para mostrar o trabalho - as melhores colocações do escrete no certame vieram em 1959 e 1993: quarto lugar, quando foi sede do certame.

Gustavo Alfaro, técnico da seleção, fez questão de elogiar o país-sede: "O grupo está muito parelho. O Brasil está acima porque, para mim, não é só a melhor equipe da América do Sul como também do mundo, não tenho dúvidas nesse aspecto. Depois de cinco anos com Tite, há uma evolução do rendimento e do jogo. É uma equipe não só de talentos individuais como muito compactada em todas as suas linhas", pontuou.

Provável escalação: Alexander Domínguez; Ángelo Preciado, Robert Arboleda, Xavier Arreaga e Pérvis Estupiñan; José Carabalí, Jhegson Méndez e Moisés Caicedo; Jordy Caicedo, Ángel Mena e Michael Estrada.

Técnico: Gustavo Alfaro

Arbitragem

Árbitro: Nestor Pitana (ARG)

Assistentes: Ezequiel Brailovsky (ARG) e Gabriel Chade (ARG)

VAR: Mauro Vigliano (ARG)