O Crystal Palace emerge há algumas temporadas como um dos mais promissores clubes da Premier League. Diante da chegada de Patrick Vieira para o cargo técnico, a diretoria começa a colocar em prática a redefinição dos Eagles, especialmente com a entrada do co-proprietário John Textor, o novo manda-chuva nas finanças do clube.

Para entendermos a realidade do Palace, é preciso conhecer sua hierarquia. A presidência é de Steve Parish, torcedor do clube e que há 11 anos fez a aquisição, trazendo o time de volta à Premier League e garantindo campanhas sólidas. 

Junto de Parish, Josh Harris e David Blitzer formavam a dupla de co-proprietários até as últimas semanas, quando John Textor, empresário estadunidense, entrou para o seleto grupo.

Investimentos

Grande admirador de futebol e pronto para o mercado europeu, Textor chegou a dizer para a imprensa inglesa, o que levou-o para Crystal Palace.

"Nos últimos seis meses, tive grandes conversas com diversas equipes europeias. Criei grande admiração e simpatia com o Crystal Palace por conta de sua torcida no Selhurst Park, o projeto que o clube já atravessa e a paixão que aqui se tem por futebol".

Desde sua chegada, os Eagles reduziram em £50 milhões as dívidas, estreitaram negociações de investimentos em seu estádio, reformaram a academia de juniores e contrataram Marc Guehi (£23,3M), Joachim Andersen (£17,5M) e Michael Olise (£8M), além de Remmi Matthews e Connor Gallagher por empréstimo.

Além disso, o Sportsmail garante que Vieira tem £80 milhões para investir em mais reforços. Para balancear gastos, o clube liberou ao menos dez jogadores mais experientes - Gary Cahil, van Aanholt, McCarthy, Sako e cia - para dar espaço aos mais jovens.

Por fim, outra demonstração de força foi a manutenção de Wilfred Zaha, seu principal jogador. Especulado há anos em grandes times, a diretoria moldou um time mais forte para evitar a perda do atacante marfinense.

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