Difícil. A palavra utilizada por Andrew Robertson para representar a vitória dos Reds sobre o Benfica, nesta terça-feira (5), pelas quartas de final da Uefa Champions League, parece um pouco deslocada quando se olha o placar e as estatísticas do jogo.

Nem mesmo o mais pessimista torcedor do Benfica imaginava que difícil mesmo seria sair do Estádio da Luz com uma imensa diferença para reverter. Em Anfield, o Liverpool terá a vantagem de dois gols, uma vez que venceu na partida de ida por 3 a 1. Difícil talvez tenha sido para chegar a esta fase da competição, mas a partida dos Reds diante dos Encarnados nesta noite não foi nada difícil.

Depois de amassar o Benfica na primeira etapa, o Liverpool conseguiu abrir uma boa vantagem de dois gols. Além disso, poderia ter ampliado e saído para o intervalo com um placar maior. Isto, aliás, é ressaltado por Robertson após o jogo. Entretanto, na segunda etapa os ingleses relaxaram um pouco e sofreram um gol, mas Luís Diaz marcou o terceiro e fechou o placar.

Partida difícil? Só para Robertson!

Em um cenário onde o Liverpool teve 17 finalizações, sendo oito a gol, contra nove do Benfica (três a gol), fica quase impossível imaginar uma partida difícil, mas Robertson viu isso. Após o duelo, o lateral-esquerdo dos Reds comentou:

"Foi um jogo difícil. Dominamos o primeiro tempo e poderíamos ter ido para o intervalo com uma vantagem ainda mais confortável, mas depois permitimos que eles reentrassem no jogo. Fomos um pouco desleixados. O terceiro gol foi muito importante."

De fato, o Liverpool pecou em algumas jogadas na segunda etapa, mas passou longe de sofrer o gol de empate e até mesmo a virada. Controlou o jogo do início ao fim e ainda viu Luís Diaz marcar o terceiro. Seria modéstia de Robertson? Ou muito respeito ao adversário Benfica?

O Liverpool provou mais uma vez que é o favorito para avançar nesta fase da Champions e precisa apenas do empate, em casa, na quarta-feira (13), para chegar a mais uma semifinal da Uefa Champions League,. O segundo jogo pode até ser difícil, mas o de hoje não.

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