Neste domingo (24), o Everton foi até Anfield, em Liverpool, na Inglaterra, enfrentar os donos da casa. Brigando contra o rebaixamento, os Toffes precisavam da vitória, mas, acima de tudo precisavam impedir uma derrota, para não piorar ainda mais a sua situação na tabela. Por outro lado, o Liverpool, precisava da vitória para se manter na cola do líder Manchester City.

Primeiro tempo com posse de bola, mas sem finalização

A partida iniciou com amplo domínio dos Reds, na posse de bola. E só isso. Exatamente, o Liverpool teve a maior posse de bola do primeiro tempo, mas não conseguiu criar situações que o levasse a abrir o placar.

Mesmo com 86% de posse de bola, os Reds conseguiram a sua primeira finalização somente aos 20 minutos do primeiro tempo. A marcação do Everton funcionou perfeitamente. Com uma formação no 4-1-4-1, Allan era responsável por anular os espaços entrelinhas. E conseguiu executar muito bem a sua função, por qualidade sua, e porque o Liverpool utilizou pouco esse espaço. A ausência de Firmino, contribui muito para isso, pois o brasileiro se posiciona frequentemente por este setor.

Uma movimentação muito vista no Liverpool desta temporada, é o lateral Arnold se posicionando na linha de três no meio, na organização ofensiva. Desta maneira, Salah cria a amplitude pela direita, apoiado por Keïta. Nesta partida, isso também não funcionou.

Em momento ofensivo, o Everton utilizava o brasileiro Richarlison, mais adiantado, como válvula de escape da pressão. Richarlison era responsável por receber a bola e acionar um dos corredores laterais, com Gordon, ou Doucouré. Sim, o meio campista era quem mais avançava, pois Demarai Gray era responsável por acompanhar Andrew Robertson, tentando impedir sua construção pelo corredor lateral.

No segundo tempo a vitória chega para os Reds

No início do segundo tempo, o panorama da partida é o mesmo. A única diferença, é o Liverpool imprimindo uma intensidade mais alta, tentando abrir a defesa adversária com as movimentações. De certa forma, deu certo. Os Reds saem de 3 finalizações no primeiro tempo, para 15 no segundo tempo.

A movimentação que os donos da casa tanto buscavam, funcionou aos 16 minutos, quando Luis Díaz se mantem criando amplitude, e Robertson infiltra na área para receber o cruzamento de Salah, e finalmente abrir o placar.

O Everton se mantém na mesma ideia de jogo. Posiciona seus jogadores em linhas baixas, e busca a transição ofensiva em velocidade. Sem sucesso. A defesa do Liverpool estava, sempre, bem posicionada. Van Dijk e Matip, venceram, praticamente, todos os duelos disputados. O que dificultou muito as intenções de Lampard.

Uma vitória difícil, dos comandados de Klopp. Uma organização defensiva bem elaborada, que a tempos não criava dificuldades para o Liverpool. Uma amostra do que pode ser enfrentado nas próximas partidas.

Para o Everton, serve de exemplo do que pode ser executado para conseguir os resultados necessários, para fugir do rebaixamento. Não será uma má idéia, seguir nesta linha até o fim da temporada.