Principal goleador do Flamengo na temporada, Hernane passou em branco na primeira partida da decisão da Copa do Brasil, contra o Atlético-PR, e sabia que a torcida esperava uma atuação melhor nesta quarta-feira (27). Maior artilheiro do “Novo Maracanã”, o Brocador não decepcionou. Aos 49 minutos do segundo tempo, o camisa 9 do Mengão anotou o segundo gol da vitória por 2 a 0 e garantiu o tricampeonato da equipe rubro-negra. Foi o seu oitavo tento na competição, em que Hernane terminou como artilheiro isolado, e o 34º na temporada, melhor marca de sua carreira. Após o apito final, o “Rei do Maracanã” comemorou o título e o seu gol.

“Não estou nem acreditando. Voltei do intervalo e falei que o gol do título eu faria, e Papai do Céu me abençoou. Agora é comemorar. Graças à Deus eu me sinto em casa aqui (no Maracanã). Acordei hoje e li no jornal um trecho que dizia que o Hernane não ficaria mais de dois jogos sem marcar no Maracanã, e aquilo me inspirou. Pude estar no lugar certo, na hora certa, para ajudar o time” afirmou o Brocador.


Torcida, que lotou o Maracanã, foi fundamental para o título do Mengão

O atacante, que foi as lágrimas após anotar o gol, agradeceu ao torcedor e ressaltou a importância da torcida na caminhada do Flamengo durante a Copa do Brasil. Não só na final, a Nação Rubro-Negra foi fator diferencial nas fases anteriores, principalmente contra o Cruzeiro, nas oitavas, e contra o Botafogo, nas quartas.

"Com 60 mil (torcedores) não poderia ser outro resultado a não ser o título. Saiu uma conversa, não sei se é verdade, de que o Flamengo tomaria três lá (em Curitiba). Nós empatamos, mas aqui é a casa do Flamengo, ninguém ia tomar esse título aqui não. Para todos que estão aqui, queria dizer que a união faz a força, e a torcida empurrou o time" exaltou Hernane.

Capitão do Rubro-Negro, Léo Moura deixou o gramado antes do apito final e cedeu a braçadeira para o Brocador. Entretanto, o atacante não pensou meia vez em tirar o posto do companheiro e ser o primeiro a levantar o troféu.

“Essa hora é dele, saiu do jogo e me deu a faixa, fiquei feliz de terminar como capitão. Fazer o gol do título não tem preço” completou.

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Sobre o autor
Guilherme Sacco
Editor-chefe da VAVEL Brasil. Fanático por esportes e, principalmente, por futebol, decidi ser jornalista para tentar ajudar o crescimento e desenvolvimento do esporte no país.