A pressão no Corinthians permanece forte. Após uma semana cheia, com direito a invasão ao CT e ameaça de greve, a equipe da capital foi derrotada de novo, desta vez pelo Bragantino, por 2 a 0. Com esse resultado, o alvinegro chega a sua quarta derrota seguida no Campeonato Paulista, e iguala marca de 2007, ano em que foi rebaixado. Ao fim do jogo, o elenco ainda teve de ouvir gritos da torcida contra a greve marcada para a 7ª rodada, que acontece neste fim de semana e envolve outros clubes.

"Greve é o c..., entra em campo e justifica o seu salário" - entoou a torcida

No domingo (9), o time da capital volta a campo contra o Mogi Mirim, às 19h30 e, uma nova derrota pode dificultar ainda mais a vida de jogadores e comissão técnica. O Braga recebe o Botafogo-SP, sábado (8), no Nabi Abi Chedid.

Confusão na arquibancada

No início da partida, algo que não se via a muito tempo na história da equipe da capital aconteceu. Como forma de protesto, a Gaviões da Fiel, maior torcida organizada do Corinthians, permaneceu em silêncio durante 40 minutos do primeiro tempo. Outras, porém, continuaram a cantar para empurrar a equipe, o que irritou aqueles que estavam quietos. O resultado dos posicionamentos diferentes das torcidas resultou em briga, que teve de ser contida pela PM em duas oportunidades.

Em campo, poucas novidades e nova derrota corintiana

Do lado do Corinthians, Mano surpreendeu ao escalar Zé Paulo e Cachito Ramirez, quem não entraram em campo em nenhuma partida da temporada até então. Porém, as alterações não deram resultado. Logo aos 26 minutos, após cruzamento de Geandro, do Bragantino, Felipe tentou desviar a bola, e acabou mandando para dentro. Gol contra.

Os mandantes ainda tentaram reagir com Romarinho e Guerrero, e a torcida voltou a gritar a favor da equipe, mas nada parecia funcionar. Aos 33 minutos, ainda no primeiro tempo, Tássio aproveitou o vacilo da zaga corinthiana e, com mais um desvio de Felipe, a bola entrou pela segunda vez.

Na volta do intervalo, o Corinthians teve uma ou outra oportunidade, mas não reagiu. Com a última derrota nesta quarta-feira (5), a equipe saiu de campo, mais uma vez, sob protestos da torcida que, além de se posicionar contra o elenco, pediu a saída de Mário Gobbi, atual presidente do clube.