A pompa foi menor. O maior jogador de futebol do planeta comemorou mais um aniversário nesta sexta-feira (23). Diferentemente de outros anos, com grandes festas, celebrações com amigos, intelectuais do futebol e outras personalidades importantes do esporte, Pelé escolheu celebrar a data em uma fazenda localizada no interior de São Paulo, ao lado de seus familiares mais próximos. Um dos motivos apontados pode ser a saúde debilitada. Vale ressaltar que o principal ícone dos gramados passou por sérios problemas clínicos e ficou internado por semanas meses atrás.

Ainda assim, as homenagens recebidas afora foram muitas. Além da página oficial da Fifa, da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e do Santos, clube que ficou reconhecido mundialmente graças ao talento, à capacidade, aos números e ao exibicionismo plástico e artístico em campo, outras páginas e personalidades não deixaram a data passar despercebida. O único pronunciamento dado por Pelé foi em uma entrevista concedida ao jornal Marca, da Espanha. No veículo de comunicação hispânico, seu 75º aniversário foi destacado.

Entre vários assuntos conversados, a atual comparação entre Lionel Messi e Cristiano Ronaldo, a situação atual do futebol brasileiro e as competições internacionais foram mais destacadas. “Eu nunca vi um jogador melhor do que eu fui nos anos 1970. Os dois melhores jogadores do mundo são Lionel Messi e Cristiano Ronaldo. O Brasil tem os melhores jogadores do mundo, mas a maioria joga fora do nosso país, por isso é difícil fazer uma equipe que pode lutar. A La Liga [Campeonato Espanhol] é uma das maiores competições da Europa”, destacou o Rei do Futebol.

Edson Arantes do Nascimento nasceu em 23 de outubro de 1940, na cidade de Três Corações, no interior de Minas Gerais. Durante a Copa do Mundo de 1950, quando o Brasil perdeu a decisão ante o Uruguai no Maracanã, Pelé disse a seu pai: “Não chore, papai. Vou ganhar uma Copa para o senhor”. E aconteceu dessa forma. Com apenas 17 anos, o garoto começou a entrar para a história do futebol brasileiro e mundial com a Seleção Brasileira, na conquista do primeiro Mundial, em 1958, além de ter vencido também as Copas de 1962 e 1970.

Ao todo, vestiu a camisa do Santos, do New York Cosmos, além de brilhar com a Amarelinha. Foram 26 conquistas com o Peixe, 10 taças com o Brasil e um campeonato ganho com o time dos Estados Unidos. Em 1.363 jogos, foram 1.281 gols marcados. Os feitos conquistados durante os 21 anos de atividade profissional rendem homenagens, documentários, filmes, músicas, prêmios e canções até a atualidade.