O ano era 1999 e o Corinthians defendia o bicampeonato da Série A do Campeonato Brasileiro diante do Atlético-MG, indo em busca do terceiro dos cinco títulos já conquistados. A VAVEL Brasil produziu especiais para o duelo entre os times alvinegros que pode dar o hexa aos paulistas e relembra, agora, os detalhes da partida que garantiu o tricampeonato nacional do Timão.

Após confirmar a liderança na primeira fase e, com isso, levar vantagem às fases decisivas, os corintianos entraram em campo podendo até empatar para saírem do Morumbi com a taça. Vitorioso no primeiro encontro no Mineirão lotado em confronto eletrizante, o Galo jogou por um empate na volta para confirmar sua segunda conquista no Brasileiro, mas acabou derrotado por 2 a 0 e levou a decisão à "negra", o popular jogo extra.

A data era 22 de dezembro, dois dias antes da véspera de Natal, o que gerou confusão já fora dos gramados. O prefeito de São Paulo à época, Celso Pitta, não queria que a partida fosse disputada na parte da tarde para não congestionar a cidade, devido às festividades de fim de ano. Em comum acordo, o embate foi marcado para a noite, conforme solicitação do chefe do poder executivo municipal.

Dentro de campo, um show à parte, com boas oportunidades criadas pelos dois lados durante os primeiros 45 minutos de bola rolando. Mesmo sem poder contar com o artilheiro Luizão, o Corinthians se mostrava preso à marcação, sem saber como evitar para balançar as redes. O Atlético-MG, porém, tinha a favor a presença do goleador do campeonato Guilherme como esperança de gols.

Debaixo de muita chuva no decorrer do confronto, as equipes se mostravam nervosas e pouco efetivas ofensivamente. O nervosismo dos mineiros foi evidente na reta final, quando o polivalente Belletti acabou expulso, ao receber o segundo cartão amarelo. Com um a mais, coube ao Timão administrar a vantagem conquistada e esperar o tão aguardado apito final para levar mais uma taça ao Parque São Jorge, fazendo a festa do público no Cícero Pompeu de Toledo.

Confira o jogo na íntegra

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Sobre o autor
Mateus Schuler
Jornalismo e admirador do futebol. Sofre por Flyers, Jaguars, Suns e Basel, não necessariamente nessa ordem. Fã de rock e esportes em geral. Insone