Um dos jogos mais importantes do Campeonato Brasileiro aconteceu nesta quarta feira (14), onde o Palmeiras recebeu o Flamengo em casa, e depois de um jogo muito tenso, com direito a expulsão e gol relâmpago, as duas equipes ficaram apenas no empate e continuam na briga acirrada pela liderança.

E novamente, o nome do Verdão na partida foi Gabriel Jesus, o atacante que era dúvida até momentos antes da partida, por conta da lesão que sofreu na última partida contra o Grêmio. Além de ter começado como titular e ter jogado os 90 minutos, a revelação Palmeirense ainda marcou o gol de empate e que manteve o Palmeiras por mais uma rodada na liderança.

Após a partida, o jogador deu algumas palavras na sua passagem pela zona mista e conversou sobre algumas questões: "No gol, vim aqui abraçar um dos fisioterapeutas. O Jomar (Ottoni), o Marcelo (Gondo), todo mundo do departamento médico. Devo muito a eles".

Na segunda-feira (12), após exames médicos, foi apontada uma lesão muscular na coxa direita do jogador Palmeirense e durante a semana foi tratado com total mistério sobre a sua participação na partida decisiva contra o Flamengo.

O jogador também comentou seu descontentamento com o cartão que levou na partida e que está muito chateado que por conta do cartão não poderá jogar o Derby de domingo.

"Eu prometi pra mim mesmo que não ia mais falar com o juiz, mas estávamos perdendo a liderança, e na primeira vez que falei acabei levando o cartão, fico triste por não participar do jogo (contra o Corinthians) mas vou estar torcendo muito pela equipe".

Em entrevista coletiva o técnico Cuca também falou sobre a pressão de inicar com Gabriel Jesus.

"Sempre vou ser julgado de ele jogar bem ou não, de ele machucar ou não. No futebol, você tem que correr risco. Não vai ter um jogador sem dor, nenhum. Qualquer jogador, pelo choque, contato do treino, tem dor. Cabe a nós, profissionais, avaliar se é uma dor importante, se pode ser agravada. A lesão dele não tinha risco nenhum de agravar, senão nenhum de nós seria irresponsável de pôr o menino para jogar, se ele tivesse risco de comprometimento. A gente faz as coisas corretas".

Rubens Sampaio, chefe do departamento médico do Palmeiras também comentou sobre o mistério da situação do jogador.

"Como tínhamos muito pouco tempo entre um jogo e outro não era uma garantia que ele fosse estar à vontade como ele ficou. Isso faz parte do jogo, guardar a decisão ou a definição. Mas tínhamos pouco tempo mesmo. Foi fruto mais do trabalho intensivo que conseguimos reabilita-lo a tempo".

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