Com dificuldades financeiras para buscar grandes reforços, a categoria de base virou peça vital na sustentabilidade do Fluminense, tanto pelo lado futebolístico, quanto pelo lado financeiro. A base será bastante utilizada durante a temporada 2018. Não é novidade, mas a nova safra conta com novos jogadores pedindo espaço. 

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Em 2017, Marcos Calazans e Matheus Alessandro caíram nas graças da torcida, enquanto Wendel subiu e virou sensação, chamando a atenção dos europeus. Em 2018, os tricolores podem ficar de olho nos volantes Caio Vinícius e Resende, o meia Pedrinho e o atacante Ramon

Dos jogadores citados, o mais jovem é o volante Resende. De contrato renovado até 2020, o atleta de apenas 17 anos despertou interesse da Roma, da Itália, recentemente. O jogador tem características parecidas com Wendel, que subiu em 2017 e agradou a todos, chamando de times como Paris Saint-Germain-FRA e Sporting-POR.

O atacante Ramon recentemente despertou interesse do Braga, de Portugal. Já Caio Vinícius é candidato a revelação da Copa São Paulo de Futebol Junior. O volante se tornou titular após ser contratado do Londrina, dando mais consistência ao meio de campo e assumindo a camisa 5 durante a Copa RS. 

Mas o Fluminense terá dois desfalques: o goleiro Pedro Paulo, de 19 anos, e o zagueiro Roger Ibañez, de 18 anos, foram relacionados para integrar o grupo na pré-temporada que será realizada nos Estados Unidos. Porém, o principal desfalque será o técnico Léo Percovich, que sofreu um trágico acidente de carro na última semana de 2017 e perdeu as duas filhas. O treinador ainda se recupera das lesões e do trauma. 

Sem Léo Percovich, que desde que assumiu o comando da categoria de base evoluiu a equipe, é difícil prever o futuro do Fluminense na Copa São Paulo de Futebol Junior neste ano. Os jogadores adotaram o discurso de jogar pelo treinador. A safra é boa e tem bons nomes, mas a ausência do treinador pode prejudicar.