Força ofensiva: atacante Toró é o grande destaque do São Paulo na Copinha

Atleta é o nome do Tricolor na competição até aqui e briga pela artilharia

Força ofensiva: atacante Toró é o grande destaque do São Paulo na Copinha
Foto: Célio Messias/saopaulofc.net
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Por Matheus Pedroso

A Copinha é a grande oportunidade para os jovens jogadores, principalmente aqueles que atuam por clubes de menor expressão, e tem na competição a grande vitrine para dar um salto na carreira. Um exemplo recente é Luan, do Grêmio, que disputou o torneio pelo América-SP, chamou atenção e foi contratado pelo time gaúcho.

No ano passado, um dos destaques entre os pequenos foi Jonas Toró, que disputou a Copinha pelo Primavera-SP, foram seis gols durante a participação e o interesse de muitos clubes pelo futebol do jovem. A sua escolha, entre tantas propostas, foi o São Paulo, que o adquiriu num empréstimo de dois anos com opção de compra no final do vínculo.

Vestindo a camisa do São Paulo, Toró fez uma boa temporada, foi o artilheiro da categoria, marcando 28 gols em 33 partidas, números que foram inflados por um torneio amistoso na China, onde balançou as redes 17 vezes, nas quatro oportunidades que esteve em campo.

Poucos dias antes da Copinha, Toró era considerado reserva da equipe, mas seu status mudou com a promoção de Gabriel Sara, Bissoli e Caíque, que abriram espaço para que o jogador se firmasse no onze inicial dos comandados de André Jardine.

Na estreia, diante do Cruzeiro-DF, Toró foi um dos que marcaram na goleada são paulina. O feito voltaria a se repetir na última rodada da Fase de Grupos, em jogo contra o Botafogo-SP, onde o time voltou a golear e o atacante repetiu a dose marcando um dos gols.

O grande momento do jogador veio na Segunda Fase, contra a Chapecoense, carrasco são paulino. A partida estava apertada, e então surgiu a estrela do garoto, que acertou dois chutes indefensáveis e colocou o Tricolor na fase seguinte.

Depois de passar dois jogos em branco, Toró voltou à marca contra o Vitória, clube onde teve uma curta passagem, e foi novamente decisivo para a classificação da equipe. Foram dois gols, um contando com o rebote do goleiro, e no segundo uma bela finalização para encobrir o porteiro adversário.

Até a semifinal contra o Internacional, o jogador tinha atuado apenas jogando pelos lados do campo, mas essa situação mudou, devido a uma mudança tática promovida por Jardine, que permitiu que o jogador transitasse entre todas as posições de ataque, até mesmo mais centralizado, posição que também já havia atuado.

Na Copinha, Toró vem se caracterizando por velocidade, dribles e, ao menos nessa competição, uma finalização precisa, ponto que demonstrava certa deficiência durante a temporada passada, apesar de ter sido o artilheiro da categoria e marcado um bom número de gols.

Toró ainda não deve ser opção para o profissional, já que iria sofrer com a forte concorrência na sua posição, com jogadores que foram profissionalizados há pouco tempo, casos como os de Caíque, Brenner, Paulinho Bóia e Marquinhos Cipriano.

Na briga pela artilharia isolada da Copinha, Toró volta a campo na grande final, diante do Flamengo, onde terá a oportunidade de marcar seu nome como o máximo goleador da competição.