O meia venezuelano Luis Manuel Seijas, de 31 anos, que foi contratado pelo Internacional em 2016 junto ao Santa Fé da Colômbia, para tentar suprir a saída de D'Alessandro - emprestado ao River Plate-ARG na época -  concedeu uma breve entrevista para o jornal GaúchaZH onde falou sobre seu afastamento do grupo principal do Inter e também de seu desejo de ser reintegrado ao grupo pelo técnico Odair Hellmann.

O jogador que chegou em 2016 e participou da campanha catastrófica do colorado, onde acarretou no primeiro rebaixamento da história do clube à Série B nacional, esteve emprestado para a Chapecoense no ano de 2017 e teve uma passagem discreta e com algumas lesões no clube de Santa Catarina. Ao término do empréstimo a Chape não solicitou um novo empréstimo ou sondou o clube gaúcho para uma possível venda, por entender que o salário do venezuelano não condizia com as finanças do clube e Seijas acabou retornando ao clube da capital gaúcha.

Desde que chegou em Porto Alegre, Seijas não conseguiu ter o mesmo desempenho que o fez ser adquirido jogando pelo Santa Fé-COL. Na entrevista, o jogador citou alguns problemas psicológicos que o perturbaram durante sua passagem pelo Brasil e comentou que tem feito acompanhamentos com profissionais especializados na área que o ajudaram a recuperar a confiança no seu futebol.

Treinando com o grupo Sub-23 do colorado, o venezuelano não perdeu as esperanças de ser reintegrado ao grupo principal pelo técnico Odair Hellmann que ao ser questionado sobre o meio campista, disse que não pode falar sobre um jogador com o qual não tem contato diário, mas elogiou o meia. 

Seijas disse que a família e ele estão feliz em Porto Alegre, e que vai trabalhar para conquistar um lugar no grupo principal colorado. O meio campista tem 29 jogos e 5 gols marcados pelo Inter, todos em 2016, quanto atuou pelo colorado, em comparação com o atual elenco do Internacional, o também meio-campista Camilo tem pelo Inter 28 jogos e nenhum gol marcado.

Seijas tem contrato com o Internacional até a metade de 2019. Propostas para a rescisão do vínculo e venda do atleta entraram em pauta no início do ano, mas ambas foram declinadas pelo jogador, por julgar que não eram vantajosos para ele e sua família. O que resta para o jogador é continuar trabalhando e esperando a chance de retornar a pauta do time aparecer.