O volante Fabrício Bigode é mais um dos jogadores que colocaram o Sport na justiça com a finalidade de ter seu contrato rescindido. De modelo de gestão nacional a um grande caos administrativo em um curto espaço de tempo, o caso do atleta é mais um que aflora o quanto os últimos dois anos foram duros para os cofres rubro-negros. Quanto ao jogador, já existe um acordo verbal com o Vila Nova de Goiás, time treinado por Umberto Louzer, que há menos de um mês comandava Fabrício no Guarani.

Fabrício acusa o Leão da Ilha de tê-lo emprestado ao bugre com a totalidade de seu salário integral pago. O meio-campista ganha R$20.000 mensais. Enquanto esteve em Campinas, os valores acabaram sendo "ignorados" e o atleta acumula meses sem receber absolutamente nada. Razão que o fez colocar a instituição que o formou na justiça.

Bem apreciado pelo torcedor do Sport, Fabrício era um nome que deixava certa expectativa quanto ao seu retorno. Havia um entendimento geral de que enfim ele teria uma sequência e poderia ser importante dentro do cenário da Serie B. Ao jogador, a chance de se estabelecer neste contexto continuará. Mas pelo Vila Nova.

Com apenas 20 anos, Fabrício caiu nas graças da torcida do time pernambucano em 2016. Puxado para o elenco principal por Ney Franco, o atleta foi logo notado pela qualidade de passe, facilidade para bater na bola e personalidade  ao meio de jogadores bem mais experientes. Com a saída de Ney, mais tarde Fabrício acabou perdendo espaço e foi emprestado para o Oeste e recentemente para o Guarani, onde encontrou Umberto Louzer. 

No Sport desde o sub-17 e natural de Arapiraca em Alagoas, Fabrício possui 3 gols em 69 jogos como profissional e aguarda apenas o aval da justiça para viajar para Goiás.

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