Uma das principais lideranças do futebol feminino dos Estados Unidos, a jogadora Megan Rapinoe afirmou que a luta por melhores condições para as atletas irá continuar mesmo que um juiz federal tenha indeferido uma ação que requeria igualdade salarial com os atletas da seleção feminina. A decisão favorável à US Soccer ocorreu na última sexta-feira (1º).

Segundo o juiz Gary Klausner, o caso de pagamento não justifica um julgamento, embora o caso das atletas sobre tratamento injusto em viagens, moradia e assistência médica seja julgado no próximo mês de junho. A porta-voz da Seleção Feminina dos Estados Unidos, Molly Levinson, publicou em uma rede social estar chocada e que iria apelar contra a decisão.

“Estamos chocadas e desapontadas com a decisão de hoje, mas não vamos desistir de nosso trabalho duro por salários iguais. Estamos confiantes em nosso caso e firmes em nosso compromisso de garantir que meninas e mulheres não sejam menos valorizadas apenas por causa de seu gênero. Aprendemos que existem enormes obstáculos à mudança; sabemos que é preciso bravura, coragem e perseverança para enfrentá-los. Vamos apelar e continuar. As palavras não podem expressar nossa gratidão a todos que nos apoiam”, expressou Molly.

Após republicar as postagens da porta-voz, Megan Rapinoe publicou na mesma rede social que a mobilização pela igualdade nunca seria paralisada. Ex-vice-presidente dos Estados Unidos durante o governo de Barack Obama e atual candidato do Partido Democrata às próximas eleições presidenciais no país, Joe Biden manifestou total apoio às publicações da jogadora de 34 anos e melhor atleta da última Copa do Mundo com promessas duras caso seja eleito presidente.

“À USWNT (Seleção Feminina): não desista dessa luta. Isso ainda não acabou. À US Soccer (Confederação Norte-Americana): igualdade salarial já. Ou então, quando eu for presidente, pode ir a outro lugar para obter financiamento para a Copa do Mundo”, publicou Biden.