Lucas de Figueiredo Crispim, natural de Brasília, foi contratado pelo Santos com apenas 11 anos. Em 2014, o meia subiu ao profissional do Peixe, onde disputou um total de 14 partidas e conquistou dois Campeonatos Paulistas.

Durante seu período no clube paulista, o jogador foi emprestado ao Vasco, Joinville, Atlético Goianiense e Ituano. Atualmente, Crispim defende o Guarani e é o camisa 10 da equipe campineira. Com a camisa do Bugre, atuou em 50 jogos e balançou as redes quatro vezes.

A VAVEL Brasil realizou uma entrevista exclusiva com o atleta, onde ele falou sobre sua história no futebol, atual fase e objetivos futuros. Lucas contou sobre o longo período que viveu no Santos, títulos mais importantes que conquistou, metas dentro do Guarani etc.

VAVEL Brasil: O que você achou que foi determinante para ser contratado pelo Santos?

Lucas Crispim: O meu jeito de jogar alegre, sempre pra frente, sempre buscando o gol.  Com 11 anos já tinha as características que um jogador precisa pra jogar no Santos, foram 12 anos de muitas alegrias.

No Alvinegro Praiano, você disputou somente 14 partidas. Qual foram os motivos que impediram uma maior sequência? 

Falta de oportunidade. Sempre ia para todos os jogos, mas a maioria das vezes que entrava, era faltando 10/5 minutos, ficava difícil mostrar alguma coisa em pouco tempo. Única oportunidade titular que eu tive foi na Copa do Brasil contra o Maringá que jogaram somente os reservas e eu pude dar uma assistência para o gol! O torcedor perdia um pouco a paciência por se tratar de um prata da casa que não conseguia desenvolver o melhor futebol. Além de não ser aproveitado na minha melhor posição. Enfim, vários critérios para explicar os poucos jogos que tive no Santos. Não era à toa que todas as vezes que eu fui emprestado, em todos os times eu joguei e fui bem. Mas não levo mágoa nenhuma de ninguém, estarão sempre no meu coração.

Desde sempre você teve a vontade de atuar de meia? Existe algum jogador que é uma grande referência na posição?

Sim, essa sempre foi a minha posição desde as categorias de base! Quando era pequeno me inspirava muito no Diego por ter as mesmas características na época e também por ter sido revelado pelo próprio Santos.

Dentre os títulos que você conquistou em sua carreira, seja na base ou no profissional, qual foi o mais especial?

Na base as 2 Copas SP que é o campeonato mais importante dos juniores, e no profissional o primeiro título paulista (por se tratar do primeiro) e o Campeonato Brasileiro com o Atlético, pela expressão do campeonato.

Nesta temporada, qual o principal objetivo do Guarani na Série B?

Nosso primeiro objetivo é se manter na série B, depois de conquistar isso, pensar em coisas grandes.

Você tem alguma meta/sonho em mente, tanto no Bugre quanto em sua carreira como um todo?

Tenho um desejo no momento, que é de ajudar a levar o Bugrão de volta para o lugar que merece, na elite do campeonato, com a visibilidade que merece! E consequentemente almejar coisas grandes para a minha vida.