Na noite deste sábado (30), o Palmeiras venceu o Santos por 1 a 0, no Maracanã, e conquistou o bicampeonato da Libertadores com gol de Breno Lopes nos acréscimos.

Formação tática

O Palmeiras de Abel Ferreira entrou em campo no 4-1-4-1. A defesa foi composta por Marcos Rocha, Luan, Gustavo Gomez e Matías Viña. O meio-campo foi atribuído a Danilo, Zé Rafael e Raphael Veiga. O ataque ficou por conta de Gabriel Menino, Rony e Luiz Adriano.

O Santos de Cuca entrou em campo no 4-3-3. A defesa alvinegra iniciou com Pará, Lucas Veríssimo, Luan Peres e Felipe Jonathan. O meio campo foi composto por Alison, Diego Pituca e Sandry. O ataque, como na maioria das partidas, foi composto por Marinho, Kaio Jorge e Soteldo.

Jogo travado e decidido no detalhe

A primeira etapa foi resumida em maior posse de bola para o Santos, bastante faltas, passes errados e tomadas de decisões erradas. O primeiro lance de perigo foi aos 11 minutos, quando o Palmeiras inverteu a jogada do lado direito para o lado esquerdo através de uma ligação direta feita por Marcos Rocha para atingir Rony em velocidade. O velocista consegue chegar à linha de fundo, chuta cruzado, mas a defesa alvinegra desvia para escanteio.

Após o lance de perigo da equipe alviverde, as faltas e passes errados retomam deixando a partida equilibrada. Qualquer tipo de bloqueio na defesa adversária, poderia ser um lance de perigo devido à máxima concentração para se defender, no entanto, quando a equipe é invadida, a recomposição não foi lenta, mas sim, desorganizada.

Foto: Cesar Greco/Palmeiras
Foto: Cesar Greco/Palmeiras

Aos 36 minutos do primeiro tempo, o calor falou mais alto e a equipe alvinegra perdeu o controle na saída de bola e permitiu a recuperação da posse de bola feita por Marcos Rocha, que imediatamente acionou Raphael Veiga em infiltração por dentro para finalizar cruzado para fora.

O bloqueio defensivo das equipes continuou intacto na etapa final, mas ao contrário do Palmeiras, o Santos teve mais oportunidades, mas não aproveitou. Foi o que aconteceu aos 13 minutos do segundo tempo, quando Marinho em cobrança ensaiada, lança a bola para Lucas Veríssimo tirar casquinha, mas não o suficiente para entrar no gol. A bola passou raspando na cabeça do zagueiro e saiu para fora sem perigo para o gol de Weverton.

Entretanto, o Verdão recebe a oportunidade de abrir o placar na bola parada, e por pouco não faz o gol após uma belíssima cobrança de Raphael Veiga com o pé esquerdo lançando a bola por cima do gol raspando o travessão.

O jogo foi truncado até os 30 minutos do segundo tempo, mas não durou muito, quando as equipes começaram a sentir cansaço, apesar de não terem saído tanto para atacar. As finalizações e sobras construídas a partir de um erro na saída de bola do adversário começaram a ter mais frequência.

A saída de bola do Santos não foi tão pressionada pelo ataque alviverde, mas quando a equipe tentava ter mais fluidez na organização ofensiva, os médios compostos por Patrick de Paula e Breno Lopes interceptavam as jogadas do alvinegro e buscavam imediatamente apoio para acionar o contra-ataque, que por muitas vezes foi feita por Luiz Adriano e Raphael Veiga aos trancos e barrancos contra a defesa do Santos que a todo momento conseguia interromper o lance.

Nos acréscimos, o técnico Cuca, numa infelicidade, resolveu atrasar o jogo, interrompendo a cobrança de lateral do Palmeiras segurando a bola. A confusão é iniciada e o treinador sofre a consequência sendo expulso.

Minutos depois, com os ânimos à flor da pele, o Santos para de jogar e permite a chegada do ponta-esquerda Rony, pelo lado direito, fazer um cruzamento poucos metros depois da intermediária, para atingir o meia Breno Lopes que conseguiu subir mais alto que a defesa alvinegra e cabecear por cima do goleiro John para estufar a rede.

 

VAVEL Logo
Sobre o autor