O ala Jean Carlos Quiñonez viveu momentos de tensão pela vida poucos dias após ser anunciado como novo reforço do Santa Cruz para a temporada de 2021, depois de ter sua saída oficializada da equipe Sub-20 do Palmeiras, onde chegou a treinar com os profissionais por um curto período à pedido de Vanderlei Luxemburgo.

Em um tranquilo momento de descanso em seu apartamento no bairro de Boa Viagem, em Recife, o atleta começou a queixar-se de dores. Em poucos minutos, gritava desesperadamente por ajuda dentro de seu quarto. O equatoriano estava sofrendo uma convulsão.

Rapidamente encaminhado a um hospital local, o jogador se recuperou sem graves sequelas e trabalha para retornar aos gramados em breve. Em entrevista exclusiva à VAVEL Brasil, Quiñonez falou sobre os momentos de pânico, explicou sua saída do alviverde paulista e projetou seu futuro no Santa Cruz.

A convulsão é sempre um momento muito tenso, onde cada minuto vale muito e evita sequelas. Você se lembra de tudo? Por quem foi socorrido? Emendo a pergunta para saber: como está sua recuperação?

"Sendo sincero, não lembro de nada que aconteceu. Só lembro que eu falei que não aguentava mais dor, e me encostei para tentar dormir e descansar um pouco. Já quando acordei, estava no hospital com meu amigo Vinicius Ribeiro, que graças a Deus estava comigo, se não nem sei se hoje estaria aqui. Ele que me levou para o hospital e falou com os médicos, pude ser atendido, e aconteceu o resto da história que vocês já sabem".

Qual o tamanho da ansiedade e expectativas para, após se recuperar completamente, estrear com a camisa do Santa Cruz?

"A expectativa é algo muito mais que apenas estrear no Santa Cruz. É ajudar muito o clube, um clube que está me dando a oportunidade de jogar na equipe principal. Um passo grande que estou dando e acho que acima de apenas estrear é buscar ganhar alguma coisa com o clube, que seria algo bom para mim".

Queria que falasse um pouco sobre sua saída do Palmeiras, que foi um pouco conturbada por ser um atleta que era cotado a subir ao profissional em poucos anos. Ficou alguma mágoa do clube?

"Sendo sincero, tudo ficou bem, tudo ficou normal, sem nenhum rancor. Tudo tranquilo. Sempre tive respeito pelas pessoas de cima, apesar dos problemas que podem acontecer em qualquer momento, com toda pessoa. Vou ser grato toda a minha vida porque essa foi uma das minhas melhores das minhas etapas. Uma etapa que marcou minha vida, fez com que muitas pessoas me reconhecessem pelo meu trabalho, então tudo ficou bem. Me despedi quase de todo mundo, porque não tive muito tempo, mas não tenho nenhum problema com eles, mantenho conversas com algumas pessoas e tudo bem, tudo normal".
 

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