Em confronto movimentado, Avaí e Athletico-PR se enfrentaram nesta quinta-feira (3), no Estádio da Ressacada, em jogo de ida válido pela terceira fase da Copa do Brasil. Com 1 a 1 no placar final, os gols foram marcados por Renato Kayzer, a favor dos paranaenses, enquanto Jonathan, que entrou no decorrer do segundo tempo, empatou para os catarinenses.

Após o apito final, o técnico Claudinei Oliveira analisou o desempenho do time da casa em campo e ressaltou a boa qualidade do confronto.

“Eu achei que fomos bem. O Jonathan entrou bem mais uma vez; tem a retenção de bola, boa finalização, e a gente conseguiu empatar o jogo. Podíamos ter tido melhor sorte, mas não dá para lamentar o resultado hoje. Se a gente vencesse, não seria nenhum absurdo, o empate seria aceitável e a derrota [não seria contestável], o Athletico também criou para vencer. Então, acho que foi um grande jogo, principalmente para quem não torce para nenhum dos clubes. Enfim, grande jogo entre duas grandes equipes que quiseram jogar, ganhar o jogo; duas equipes que quiseram a vitória e acabou sendo empate”.

Questionado sobre a falha do goleiro Glédson que resultou no gol dos visitantes, o treinador respondeu que seria injusto culpá-lo e o defendeu das críticas.

“Eu acho muito injusto a gente discutir uma falha do Glédson sendo que ele fez tantas defesas no jogo. [Se] o Glédson sai naquela bola, segura e tomamos o gol; e as três defesas que fez e não faz? Aí a gente toma três [gols] ao invés de tomar um. A gente não pode fazer as coisas sempre pelo lado negativo; buscamos sempre o lado negativo das coisas. Não é fácil transferir para o Glédson a questão do resultado, então vamos pegar e transferir para ele também os méritos da defesa que fez”.

O comandante justificou quais foram os critérios usados nas substituições durante o jogo: “As trocas não foram técnicas, foram questão física e tática, porque a gente mudou um pouco o modelo de jogo, principalmente sem a bola”.

Para o jogo de volta, Claudinei disse que o grupo não deve pensar nas dificuldades que podem ser encontradas, principalmente com o gramado sintético usado na Arena da Baixada.

“A gente não pode pensar na dificuldade. A dificuldade vai ter de qualquer forma. Enfrentar o Athletico-PR é difícil aqui, é difícil na Arena da Baixada e é difícil jogar em campo neutro. É um grande time, um grande adversário, como também enfrentar o Avaí, e falei isso para os jogadores, é muito difícil jogar contra o Avaí hoje. Temos que ter isso em mente. Não olhar para a dificuldade, até porque o campo é esse”.

O técnico complementou: “Temos que focar para o que podemos mudar e o que podemos mudar é taticamente, que podemos aproveitar uma situação ou outra. Agora, o campo é esse, o horário é esse, o dia é esse, a cidade é essa; não dá para mexer. Então, a gente tem que gastar energia com o que podemos mexer, que podemos mudar, porque senão começa a passar essa dificuldade para os atletas. Vamos jogar na grama sintética e vamos tentar a vitória e a classificação”.

O confronto de volta ocorrerá na próxima quarta-feira (9), às 19h, na Arena da Baixada. Antes, o Avaí irá receber o Vila Nova no domingo (6), às 20h30, pela segunda rodada do Brasileirão Série B.

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