O Goiás saiu na frente, mas foi sofrer um gol aos 41 do segundo tempo no Barradão e saiu com um empate contra o Vitória. Os dois pontos perdidos no último sábado (04) desagradaram o treinador da equipe do Centro-Oeste.

Em entrevista coletiva após a partida, Pintado destacou que a equipe precisa melhorar a constância após marcar tentos. "A gente tem buscado a vitória fora de casa. A gente precisa trabalhar e melhorar isso. Não é a primeira vez que a gente sai na frente e não consegue sustentar. E isso requer alguns detalhes que vamos buscar consertar", pontuou.

Outro ponto que preocupou o treinador do Esmeraldino foi a falta de eficiência no ataque. "As alterações de jogadores no primeiro tempo eram estratégia de jogo. Iriam começar pressionando no primeiro tempo com jogadores mais descansados. Não foi o primeiro tempo que eu esperava. Não soubemos aproveitar a nossa melhor jogada que é a transição rápida", destacou.

Jogando no 4-2-3-1 de Ramon Menezes, o Vitória levou a melhor em todas as estatísticas: 66% de posse de bola e vinte finalizações (contra sete dos rivais) - sendo seis tentos certos. No 4-3-3 de Pintado, o Goiás acertou três chutes a gol.

Duelo contra o líder e traquinagem

A próxima rodada reserva um confronto entre dois dos times do G4 da competição. Quarto colocado, o GEC enfrenta o Náutico, líder, na próxima sexta-feira (09), às 21h30, no Hailé Pinheiro. Pintado já está com a cabeça na peleja. "Essa base que o Náutico joga faz muita diferença, mas acho que se for na parte individual, Goiás em casa é 100% e Náutico não. Vamos analisar onde erramos e onde acertamos. Estamos atentos a esse próximo jogo. Tenho certeza de que eles também respeitam o Goiás. Vai ser um grande jogo. Acredito que é um jogo diferente", comentou.

Por fim, uma curiosidade na escalação da equipe. Muitos se surpreenderam com os titulares goianos, com "Eduardo" (e não "Índio", como é conhecido) nomeado. De acordo com o próprio técnico, foi uma tentativa de surpreender o Vitória. "Como o Índio já jogou no Brasileirão, Eduardo foi mais pra gente tentar colocar uma mosca na cabeça do adversário. A princípio deu certo, mas não funcionou do jeito que eu pensei", finalizou.