Juventude e Atlético-GO se encontraram no Alfredo Jaconi, necessitando pontuar para subir na classificação e se estabilizar na competição, mas não saíram do empate e seguem no meio da tabela. Marquinhos Santos e Eduardo Barroca, dois treinadores da nova geração colocaram bem suas ideias dentro de campo e contaram com as estrelas de Marcelo Carré e Zé Roberto brilharem ao longo da partida.

Primeiro tempo

No primeiro tempo, o jogo até começou quente na manhã fria de 17°C no Rio Grande: Os gaúchos subindo pela esquerda com Sorriso e buscando cruzamentos e cavando oportunidades nas bolas paradas, enquanto o Dragão pressionava os zagueiros do Juventude e também na perda de bola também na fase ofensiva. Marcelo Carré foi bastante acionado nas investidas frequentes do rubro-negro, enquanto o time de Caxias do Sul chegou a ter uma chance nos pés de Wescley depois de um bate-rebate na área, além de uma falta bem cobrada por Castilho por debaixo da barreira que terminou nas mãos de Fernando Miguel. O Goianiense teve 58% de posse de bola, mas finalizou menos: cinco chutes contra sete dos donos da casa. Nos números defensivos a história foi diferente, os goianos tiveram, por exemplo: oito desarmes contra três.

Segundo tempo

Já na segunda etapa o jogo ficou mais frio, contudo foi mudado pelos treinadores. Primeiro Marquinhos Santos tirou Jadsom para entrada de Fernando Pacheco, o que tornou o time mais ofensivo e agudo, depois Barroca pôs em campo o artilheiro Zé Roberto. O Juventude teve um aumento nas finalizações, mas apenas de fora da área nos pés de Matheus Peixoto e Castilho. Mas foi na transição rápida do Atlético que tudo aconteceu: desarme ainda no campo defensivo, até a bola cair nos pés de Natanael que achou Zé Roberto muito bem posicionado na ponta da pequena área — 1 a 0 para os visitantes.

Após o gol o time recuou e viu o Juventude crescer e pressionar com mais peso de área e abrindo espaço para contra-ataques: numa dessas aberturas o Atlético até aproveitou e aos 45 minutos o autor do gol saiu cara a cara com Carré. Zé tentou uma cavadinha e o goleiro de grande atuação pegou na saída com facilidade. Porém a pressão deu certo e os goianos cederam, e quanto Paulo Henrique tentou cruzar e a bola bateu no braço de Gabriel Baralhas. Pênalti marcado e bem cobrado pelo goleador Matheus Peixoto, que fez 75% dos gols do Juventude no Brasileirão.

Estatísticas

Dados números finais ao jogo, destaca-se as estatísticas completas da partida: O Juventude por mais que tenha terminado o primeiro tempo com menos posse, virou na segunda etapa e ao final do jogo ostentou 51% contra 49% do Atlético, que por sua vez trocou mais passes que o rival, porém com menos eficácia. O clube do Rio Grande também saiu de campo com mais finalizações que o Goianiense (15 a 8), mas só acertou o gol em três ocasiões, menos que os goianos que tiveram quatro chutes na baliza — 50% de aproveitamento. Esses números traduzem um maior controle do Juventude na partida, mas uma maior constância atleticana no terço final do campo.

Próximos jogos

Na próxima rodada os clubes seguem na missão de somar pontos para respirar com tranquilidade no torneio, e para isso o Atlético-GO voltará para Goiás para receber o líder Palmeiras, no domingo (18) às 16 horas. Já o Juventude segue no Rio Grande Sul mas viajará até Porto Alegre para enfrentar inconstante Internacional, também no domingo às 20h30.

VAVEL Logo
Sobre o autor