Mágica! Essa é a palavra que define a temporada de 2021 do América-MG. Com o resultado além do planejado, o clube conquistou duas façanhas inéditas: a permanência na Série A do Campeonato Brasileiro e uma vaga em competição internacional, a Libertadores, principal do continente sul-americano. 

O caminho ao êxito não foi fácil. Desde que o campeonato passou a ser de pontos corridos (2003), o Coelho conseguiu o acesso em três oportunidades (2010, 2015 e 2017), mas acabou sendo rebaixado nos anos posteriores. Devido ao histórico, o América foi colocado como candidato na briga pelo rebaixamento. Essa agonia durou boa parte do primeiro turno, na qual fez o técnico Lisca, que levou o clube para a primeira semifinal da Copa do Brasil 2020, pedir demissão. 

Vagner Mancini chegou com a missão de tirar o clube da lanterna. A “mágica” foi deixar uma equipe sólida e com identidade dentro do campo. Em 21 partidas, foram sete vitórias, nove empates e cinco derrotas, um aproveitamento de 48%. Entretanto, o momento harmônico foi quebrado com um baque. O comandante deixou o clube faltando 12 rodadas para assumir o desesperado Grêmio, onde acabou caindo para a Série B. 

Então, deu-se início a Era Marquinhos Santos. O nome escolhido pela diretoria americana para dar continuidade ao trabalho. Assim se procedeu. Estreia com vitória contra o Santos por 2 a 0, na Vila Belmiro. No geral, ganhou seis vezes, empatou três e perdeu outras duas.

Missão mais que cumprida. O Alviverde teve ótima campanha no returno do Brasileiro, terminando em terceiro colocado, com 34 pontos em 19 jogos. Com aproveitamento de 60%, ficou atrás apenas do Flamengo (35) e do campeão Atlético-MG (42). 

O América encerrou o Campeonato Brasileiro na oitava posição, com 53 pontos. O clube vai começar o ano de 2022 na primeira divisão e disputará a Pré-Libertadores.