Em uma partida repleta de polêmicas envolvendo o VAR, o Brasil empatou com o Equador, nesta quinta-feira (27), no Casa Blanca, por 1 a 1. A partida, válida pela 15ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo 2022, também teve destaques individuais. 

Muito contestado no momento da convocação, Philippe Coutinho fez o cruzamento que resultou no gol da Seleção Brasileira. Sacrificado por conta da expulsão de um companheiro, a saída do meia do Aston Villa foi explicada por Tite.

"O campo encomprida, alarga, altitude, transições, velocidade, o Coutinho ia se desgastar demais. A decisão foi de ter um Matheus Cunha inteiro, que com Jardine não era só 9, jogava com Richarlison e era jogador de conexão. Ele fazia a conexão com os dois meio-campistas para chegar nos dois externos", comentou.

O atleta que foi expulso pelo lado brasileiro foi Emerson Royal. Tite não escondeu que a situação foi negativa, mas defendeu o atleta. "Prejudicou sim. Falei com o Emerson no vestiário. Existem situações de aprendizado. A gente comete alguns erros com impetuosidade e a própria maturidade vai dar. Ele errou, sabe. Ele não tem técnico que corta na cabeça e entrega na bandeja, não. Ele vai continuar, vai aprender, porque é assim que nós trabalhamos", pontuou o técnico.

Arbitragem

Para Tite, Wilmar Roldán entrou em campo sob pressão por causa disputa direta do Equador contra o Colômbia, país do árbitro, por uma vaga à Copa. Apesar dos inúmeros erros, o brasileiro elogiou Roldán. "Ele é muito bom árbitro, mas hoje esteve mal. Falta um pouco de sensibilidade, por uma questão humana. É muita pressão. Dá para a gente interpretar isso. Bota uma pressão desnecessária. Ele é bom, mas o ambiente é muita pressão, um estresse a milhão", finalizou o treinador.

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