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Gabigol é suspenso do futebol por 2 anos por não cooperar com fiscais de exame em teste antidoping

Decisão tomada pelo Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-AD) cabe recurso e pode ser levada à Corte Arbitral do Esporte (CAS). Pena começa a valer a partir da data do episódio, em 2023, e terá seu fim em abril de 2025.

Gabigol é suspenso do futebol por 2 anos por não cooperar com fiscais de exame em teste antidoping
Foto: Gilvan de Souza/Flamengo
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Por Gabriel Caetano

Na tarde desta segunda-feira (25), o atacante Gabriel Barbosa, do Flamengo, recebeu suspensão de dois anos do futebol por tentativa de fraude em teste antidoping. O julgamento, que teve início na semana passada, foi concluído nesta segunda-feira (25) em sessão realizada no Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem (TJD-AD).

O atacante de 28 anos foi ouvido durante a tarde pelo tribunal, em sessão que durou aproximadamente duas horas.

  • Punição

Apesar de Gabriel ter sido punido por 2 anos, indicando que o atleta só voltaria a atuar em 2026, a pena começa a contar a partir de abril de 2023, quando o jogador se envolveu no episódio em que foi denunciado. Sendo assim, caso não haja mudança na pena, Gabigol poderá voltar aos gramados em abril de 2025, daqui há cerca de um ano.

  • Como foi o julgamento?

A decisão final foi apertada, com o placar ficando em 5 a 4 na votação decisiva a favor da punição do atacante.

O jogador foi acusado de infringir o artigo 122 do Código Brasileiro Antidopagem, que se refere a "fraudar ou tentar fraudar qualquer parte do processo de controle". O código prevê uma punição de até quatro anos em caso de condenação.

O Flamengo, equipe que detém os direitos econômicos do jogador, se posicionou por meio de nota oficial e afirmou estar surpreso com a decisão. O clube ainda garantiu que irá auxiliar o atleta em sua defesa na Corte Arbitral do Esporte (CAS).

"O Clube de Regatas do Flamengo, tomando conhecimento do resultado do julgamento do seu atleta Gabriel Barbosa, no sentido de aplicação de pena de suspensão de 2 anos, até abril de 2025, por 5 votos pela condenação e 4 pela absolvição, vem a público dizer que recebeu com surpresa a referida decisão e que auxiliará o atleta na apresentação de recurso à Corte Arbitral do Esporte (CAS), uma vez que entende que não houve qualquer tipo de fraude, nem mesmo tentativa, a justificar a punição aplicada".