A estreia do Brasil não foi a esperada no Campeonato Mundial de Handebol Feminino 2017. Jogando contra um surpreendente Japão, a seleção nacional não se encontrou e ficou atrás do marcador durante todo o confronto. Jogando na Large EWE Arena em Oldenburg, Alemanha as brasileiras contaram com a experiência das campeãs mundiais Babi, Duda e Ana Paula para buscar o placar adverso, que chegou a ser de sete gols. Além disso, tiveram uma pequena ajuda do treinador da seleção asiática, Ulrik Kirkely, que tentou ousar nos minutos finais, mesmo com a vantagem e acabou sofrendo o empate em 28 a 28. A seleção brasileira ainda teve a oportunidade de virar nos segundos finais. Até chegou a marcar, mas o cronômetro já havia zerado, confirmando o empate.

Com o resultado o Brasil fica na segunda colocação do grupo com apenas um ponto. A seleção não tem tempo para descanço e já volta a campo neste domingo (3). Enfrenta a Tunisia às 11H (horário de Brasília).

Seleção precisa de troca de goleira para entrar na partida

A partida não começou muito boa para seleção brasileira. Com menos de dez minutos de partida as asiáticas chegaram a abrir quatro gols de vantagem no placar. As brasileiras sofriam com a velocidade de troca de passes do Japão e não conseguiam converter as oportunidades.

Ao longo do primeiro tempo o Brasil não conseguiu se encontrar e via o Japão manter uma vantagem confortável no placar, sempre entre seis e sete gols. A vantagem só não ficou maior por conta das goleira Babi que entrou na partida e fez grandes defesas.

O Brasil só acordou no final da primeira etapa, faltando menos de cinco minutos para o fim. Nesse tempo a seleção canarinha conseguiu diminuir a diferença de sete para três gols, virando de tempo com o placar adverso de 15 a 12.

Brasil empata no último minuto e quase vira no último segundo

A recuperação brasileira na partida ficou um pouco mais complicada depois que Samira sofreu sua terceira exclusão de dois minutos, sendo expulsa da partida. Mesmo com uma jogadora a menos o Brasil conseguiu diminuir a vantagem para um gol no primeiro terço da partida.

O segundo terço de partida foi de uma regularidade japonesa e precipitação brasileira. As asiáticas se adaptaram rapidamente a mudança de postura defensiva brasileira, conseguindo deixar a vantagem em três gols. Já o Brasil, mesmo quando teve jogadoras a mais em quadra, tentava resolver os ataques rapidamente, desperdiçando lances cara a cara com a goleira adversária.

Novamente nos cinco minutos finais o Brasil acordou com Ana Paula e Duda e diminuiu a diferença para um gol. Faltando um minuto, o Japão tentou atacar com uma goleira-linha e acabou cedendo o empate. Nos últimos 20 segundos a seleção brasileira teve a oportunidade de virar a partida porém demorou para finalizar e a partida terminou em 28 a 28.