A segunda-feira após o final da temporada regular da National Football League (NFL) é sempre muito movimentada. Tradicionalmente, é a data em que as franquias que não conseguiram classificação para os playoffs anunciam mudanças na diretoria e na comissão técnica. Não foi diferente em 2021, com a última segunda-feira (11) sendo marcada por demissões. 

Embora apareçam em listas da Black Monday (como é tradicionalmente conhecida a data), duas demissões aconteceram ainda durante a temporada regular. Em outubro, e-mails com ofensas a minorias de dez anos atrás custaram o cargo de Jon Gruden no Las Vegas Raiders. Em dezembro, após uma série de polêmicas, Urban Meyer saiu do Jacksonville Jaguars. Eles foram substituídos, respectivamente e interinamente, por Rich Bisaccia e Darrell Bevell.

A Black Monday ainda teve uma antecipação por conta do calendário. Após a derrota por 28 a 24 para o Kansas City Chiefs, o Denver Broncos demitiu Vic Fangio, head coach da franquia. 

Após a conclusão da temporada regular, o grosso das demissões veio. Algumas já eram especuladas há tempos. As saídas de Matt Nagy (Chicago Bears) e de Mike Zimmer (Minnesota Vikings) foram confirmadas na Black Monday.

Joe Judge, do New York Giants, que também era muito especulado, teve a demissão confirmada no final da segunda-feira. A saída mais surpreendente foi a de Brian Flores, então treinador do Miami Dolphins. Todos eles ainda não tiveram substitutos confirmados.

Das trinta e duas franquias da NFL, sete trocaram de head coaches. Ou seja: 21.875% das equipes trocaram de treinadores.

General Managers

A data é conhecida não apenas pela demissão de head coaches. General managers, o principal cargo de ligação entre o campo e a diretoria, também costumam ter problemas. E, na Black Monday 2021, três tiveram os contratos encerrados. Um deles não foi demitido. Dave Gettleman, do New York Giants, aposentou-se. 

Outros dois perderam o emprego, em equipes que também demitiram treinadores:

Chicago Bears - Ryan Pace

Minnesota Vikings - Rick Spielman