Motor VAVEL

Jornalista Luiz Carlos Azenha relembra transmissões da "Fórmula Mundial' na década de 1990

Com nome oficial de CART, categoria teve transmissão da Manchete, do SBT, da Rede Record, Speed Channel e SporTV

Jornalista Luiz Carlos Azenha relembra transmissões da "Fórmula Mundial' na década de 1990
Luiz Carlos Azenha enquanto repórter (Foto: Reprodução/SBT)
willian-ferreira
Por Willian Ferreira

A década de 1990 foi a mais pródiga quando trata-se de transmissão de corridas no Brasil. Além da Fórmula 1, o automobilismo americano também ganhou destaque com a Championship Auto Racing Teams (CART), aqui conhecida como Fórmula Mundial - e, em 1996, desmembrada, também, na Fórmula Indy.

Um dos primeiros nomes envolvidos nas transmissões da categoria foi Luiz Carlos Azenha. Em live no programa "Cadeira Cativa", do portal Grande Prêmio, o repórter relembrou histórias daquele período.

Um dos casos lembrados foi a de Edgard Mello Filho. Contratado como comentarista da categoria pela Rede Manchete, ele cometeu uma gafe e teve vida curta nas transmissões. "Ele ficou só uma corrida. Na transmissão, ele se referiu ao Paul Tracy como 'esse louco babão'. O Emerson Fittipaldi teve um retorno da transmissão e ele durou uma corrida", riu, relembrando que o bicampeão da F1 tinha os direitos de transmissão e repassava para as emissoras interessadas.

Quem também foi lembrado por Roberto Cabrini. O repórter estava na equipe de transmissão da IndyCar Rio 400, primeira corrida da CART no Brasil, em 1996. Até aí, tudo. Uma ideia dele, porém, colocou o restante da equipe em apuros.

"Ele falou que iria fazer uma reportagem com um pobre assistindo a corrida por um buraquinho nas paredes. E ele aproveitou para fazer essa pessoa encontrar o Emerson Fittipaldi. Foi um sucesso a reportagem. No domingo, quando o circo estava sendo desmontado, aparece aquela pessoa pedindo para buscar o aparelho de televisão. Nós não entendemos nada. A gente não sabe o que aconteceu de verdade, mas achamos que o Cabrini prometeu um aparelho pra ele. E, aí, uma pessoa da equipe deu um monitor para aquela pessoa", relembrou Azenha.