Chefe da Aston Martin, Otmar Szafnauer considera que sua equipe levará de três a cinco anos para se tornar uma montadora ao nível de brigar pelo título do Campeonato Mundial de Fórmula 1. A famosa marca britânica retorna à F1 como plantel após um hiato de 61 anos, e na quarta-feira (3) a equipe revelou seu carro competidor de 2021, o AMR21, num convicto e elegante tom de verde.

Sob sua forma anterior, a Racing Point terminou a última temporada em quarto lugar no campeonato de construtores, marcando uma vitória e uma pole position na temporada, com McLaren ficando à frente, na P3, Red Bull na P2 e Mercedes com o troféu nas mãos.

Falando no dia do lançamento, Szafnauer — cuja equipe cresceu sua malha de funcionários em 25% — tem sido pragmático com suas expectativas, pois admite que ainda é uma equipe pequena em fase de evolução.

"As pessoas na Fórmula 1, em outras equipes, disseram que você tem que nos dar de três a cinco anos para ser grande. E nós não somos diferentes. Para o último ano, planejamos uma nova fábrica com nova infra-estrutura em um lugar para abrigar a todos nós sob um mesmo teto, para fazer crescer a equipe, e a implementação disso, só agora, começou em Silverstone. No final de 2022 deveríamos estar nos mudando para uma nova fábrica. Dentro dessa fábrica vamos precisar de ferramentas de última geração que nos ajudarão a projetar e desenvolver um carro que seja digno de competir por um campeonato mundial. Isso fica a alguns anos de distância. Se eu tiver que olhar para o futuro, será dentro do período de três a cinco anos."

Equipe na sincronia de discursos

Diretor técnico da equipe, Andrew Green concordou e ainda acrescentou que as novas e abrangentes regras a serem introduzidas no próximo ano desempenharão um grande papel em suas perspectivas futuras.

"Estas coisas não acontecem da noite para o dia, com certeza, elas precisam de muito planejamento. Eu acrescentaria, além disso, que a base regulatória está mudando, pois entramos em uma era de limite de custos, e só agora estamos descobrindo como poderíamos operar melhor não só agora, mas no futuro, e isso está desempenhando um grande papel em nosso planejamento. Isso é novo para nós, novo para todos, e essa é uma área que estamos analisando e planejando para o futuro, para que possamos ser a equipe mais eficiente na era do limite de custo".

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