88 jogos válidos pelo circuito profissional da ATP em 2015, com 82 vitórias e apenas seis derrotas, resultando em um aproveitamento de 95% das partidas nesta temporada. Com esses números impressionantes, o sérvio Novak Djokovic encerrou o ano de 2015, um ano perfeito em sua carreira.

Djokovic foi pelo segundo ano seguido, o melhor tenista da temporada. Vencendo seis torneios da série Masters 1000 e chegando a 26 títulos de Masters na carreira. E não ficou só nisso, o sérvio chegou a final dos quatro Grand Slams do ano, vencendo três, sendo eles Australian Open (Penta Campeonato), Wimbledon (Tri Campeonato) e US Open (Bi Campeonato). Assim alcançando onze títulos de Grand Slams na carreira.

Sua grande decepção na temporada foi a perda de Roland Garros para o suíço Stan Wawrinka, num torneio onde havia eliminado o Nena Campeão Rafael Nadal com facilidade e parecia que era o ano em que ele venceria o GS que mais deseja, porém o perdeu numa final de quatro sets de virada. O que só o motiva mais para 2016, e ele ainda venceu o ATP 500 de Beijing e o ATP World Tour Finals, ao derrotar Roger Federer da Suíça por dois sets a zero, com parciais de 6/3 e 6/4, em 1 hora e 20 minutos de jogo.

Com esses títulos, Djokovic manteve-se na liderança do ranking da ATP e encerra o ano com 16585 pontos, quase o dobro da pontuação do vice-líder Andy Murray da Escócia, que soma 8945 pontos. 

Logo no primeiro torneio da temporada, o ATP 250 de Doha, Djokovic foi derrotado pela primeira vez: nas quartas de final perdeu para o croata Ivo Karlovic por dois sets a um, com parciais de 7/6 6/7 e 6/4. Na semana seguinte, já sagrou-se campeão do primeiro Grand Slam do ano - Australian Open - ao ganhar do escocês Andy Murray na final por três sets a um, com parciais de 7/6 6/7 6/3 e 6/0.

No mês seguinte perdeu novamente, dessa vez para o suíço Roger Federer por dois sets a zero, com parciais de 7/5 e 6/3. Com a vitória, o tenista da Suíça foi campeão do ATP 500 de Dubai. Em seguida veio uma longa sequência de 31 vitórias consecutivas, que culminaram com os títulos dos Masters 1000 de Miami, Indian Wells, Monte Carlo e Roma. A partida que encerrou essa longa invencibilidade foi na final da Roland Garros contra o suíço Stan Wawrinka, que venceu por três sets a um, com parciais de 4/6 6/4 6/3 e 6/4.

Após essa grande decepção, recuperou-se rapidamente vencendo o torneio de Wimbledon, o terceiro Grand Slam da temporada. Na decisão, ele venceu Roger Federer por três sets a um, com parciais de 7/6 6/7 6/4 e 6/3.

Na sequência, vieram os vices-campeonatos do Masters 1000 de Montreal e Cincinnati, nos quais perdeu na decisão para Andy Murray e Roger Federer, respectivamente. Essas foram suas últimas duas derrotas na temporada, na qual disputou mais 28 partidas, tendo 100% de aproveitamento e conquistando os títulos do US Open, dos Masters 1000 de Shangai e Paris, do ATP 500 de Pequim, além do ATP World Tour Finals.

Ao vencer Roger Federer da Suíça por dois sets a zero, com parciais de 6/3 e 6/4, em 1 hora e 20 minutos de jogo e conquistando o ATP Finals de 2015, o último torneio da temporada, Novak Djokovic encerrou o ano de 2015, um ano perfeito.