Não estranhe se ouvir que, na edição de 2020, as oitavas de final do Masters 1000 de Paris teve sete jogos e uma batalha. Nesta quinta-feira (5), o confronto entre #7 Alexander Zverev e #36 Adrian Mannarino, encerrado em três sets, teve mais de três horas de duração - mais precisamente 3h03.

Dois dos três sets tiveram tiebreaks, o que mostrou o equilíbrio entre os atletas e aumentou a duração da partida. Mais do que isso: nem um desses instantes decisivos terminou em sete pontos, como é habitual - um deles quase acabou no dobro disso. No fim, Zverev fechou em 7/6(11), 6/7(7) e 6/4.

Muito, mas curto

Como já dito, os dois primeiros sets, em especial, foram longos. Sobre o primeiro período, os games, curiosamente, foram breves. O momento mais longo foi o 11º, com sete pontos. Outros quatro tiveram cinco. Todos os demais duraram menos que isso. Foram apenas duas quebras: no sétimo game, Mannarino foi vencido, mas o francês rejeitou o saque de Zverev no seguinte.

O que, de fato, chamou atenção no primeiro set foi o tie-break. Ele foi definido em incríveis 13-11, com vantagem para o alemão. O único momento no qual um tenista colocou dois pontos de vantagem sobre o outro foi no último ponto - conquistado por Zverev.

Novo tie-break, circunstâncias diferentes

Logo no primeiro game, Zverev teve o serviço quebrado. Nos cinco momentos seguintes, todos com sete pontos ou mais (o segundo teve nome), viu mais duas quebras: no quarto e no quinto games.

Nova quebra no oitavo game, com Mannarino sendo rejeitado. Zverev empatou o set em 4/4 e, dali para frente, todos os games foram confirmados. 

No segundo tie-break da partida, outra pontuação ampliada - embora não tanto quanto o anterior. Mannarino começou colocando quatro pontos de vantagem, mas o alemão chegou a ficar com 5-4. Os tenistas foram trocando pontos até o francês quebrar o saque de Zverev - e fechar o instante decisivo com 9-7.

Deslize fatal

Os atletas chegaram no terceiro período mais conservadores. No primeiro game, dificuldade no saque para Mannarino: nove pontos. No quinto, o francês novamente sofreu, precisando de 11 pontos. Não teve jeito, entretanto, no nono momento: Zverev quebrou o saque, colocou 5/4 na peleja e, mais do que isso, venceu no instante seguinte.

O que vem por aí

Nas quartas de final do Rolex Paris Masters, Zverev enfrenta o suíço #20 Stan Wawrinka, que vem de vitória de virada sobre o #8 Andrey Rublev.