Uma das maiores atletas do esporte mundial, a #2 Naomi Osaka anunciou a desistência de Roland Garros 2021 nesta segunda-feira (31). Antes do torneio, a japonesa informou que não daria coletivas de imprensa como uma forma de abordar a saúde mental dos atletas e por não entender o motivo de "chutar uma pessoa que já está se sentindo mal após derrotas".

Após sua vitória na partida de estreia diante de Patricia Maria Tig, Osaka não deu coletiva de imprensa e foi multada. A Federação Francesa de Tênis (FFT) ainda ameaçou excluir a número 2 do mundo e tetracampeã de Slams deste e dos próximos Majors se esta situação continuasse, o que causou muita repercussão no mundo do tênis.

Osaka optou, então, por desistir da disputa do torneio em Paris. Em comunicado nas redes sociais, ela afirmou que fez essa escolha para que "todos pudessem voltar a focar no tênis". Ela também citou que sofreu com depressão após vencer o US Open em 2018 e que tem problemas para falar em público, apesar de que "a imprensa sempre foi gentil" com ela. 

A japonesa disse que a opção por não participar de coletivas de imprensa havia sido por autocuidado e que vai ficar longe do circuito por um tempo, mas que escreveu à organização do torneio se desculpando e que vai conversar com a FFT após o fim da disputa de Roland Garros.

Posição da FFT

O presidente da FFT, Gilles Moretton, deu uma declaração à imprensa, sem aceitar perguntas. Ele disse que estava triste e que lamentava a desistência de Osaka.

"Nós desejamos o melhor para ela e a recuperação mais rápida possível. Esperamos ter ela de volta no nosso próximos torneios. Todos os Grand Slams, a WTA, a ATP e a ITF continuam muito comprometidos com o bem-estar dos atletas e com a melhoria contínua de todos os aspectos da experiência dos jogadores no nosso torneio, incluindo a imprensa, como sempre fizemos", disse.

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