Número 1 do mundo, Novak Djokovic foi liberado pela justiça para disputar o Australian Open 2022. O sérvio não tomou a vacina da Covid-19 e anunciou que recebeu uma permissão de exceção para participar do torneio, mas está em um hotel de imigração no país desde o dia 5, pois teve o visto cancelado na chegada a Melbourne.

A liberação de Djokovic aconteceu após julgamento nesta segunda-feira (10). O juiz Anthony Kelly concordou com a defesa do tenista, que classificou como "irracional" o cancelamento do visto do sérvio por parte do governo australiano, e decidiu anular a decisão.

Djokovic apresentou comprovante de que testou positivo para Covid-19 em 16 de dezembro e, por isso, recebeu exceção médica, que foi aprovada após um rigoroso processo que envolveu dois painéis separados de especialistas, segundo a organização do Australian Open.

Imbróglio ainda pode continuar

Apesar da decisão da justiça, o ministro federal da Imigração da Austrália, Alex Hawke, afirmou que ainda pode cancelar novamente o visto do sérvio.

Um carro deixou o escritório dos advogados de Djokovic após o julgamento, mas o sérvio ainda não fez nenhuma aparição pública. Ele deve participar de coletiva com a família ainda nesta segunda-feira (10), às 10h (horário de Brasília).

Toda a situação envolvendo Djokovic vem causando protestos na Austrália, de cidadãos revoltados com a postura do tenista, mas também de pessoas defendendo sua posição antivacina.

Djokovic é o atual campeão do Australian Open e busca o décimo título do torneio. Além disso, ele pode vencer o 21º Major e se isolar como maior campeão de torneios desta categoria. A chave principal do torneio começa no próximo dia 17.

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