Com o mundo envolvido pela pandemia do coronavírus, a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) anunciou o cancelamento da Superliga Feminina 2019-20, nesta quinta-feira (19). A decisão foi tomada em votação realizada por videoconferência com os clubes e comissão de atletas, tendo apenas dois votos contrários: Itambé/Minas e Sesi Vôlei Bauru.

Desta forma, o torneio termina nos playoffs e sem um campeão definido. Além disso, foi acordado o fim do ranking, e, ainda,  a possibilidade de contratar até três estrangeiras.

Votação para o encerramento da competição

Dentil/Praia Clube – Encerrar a temporada

Sesc-RJ – Encerrar a temporada

Itambé/Minas – Aguardar para nova definição

Sesi Vôlei Bauru – Aguardar para nova definição

Osasco Audax – Encerrar a temporada

São Paulo/Barueri – Encerrar a temporada

Fluminense – Encerrar a temporada

Curitiba – Encerrar a temporada

Comissão de Atletas – Encerrar a temporada

Confira a nota na íntegra

Dando sequência a série de quatro reuniões agendadas com os clubes da Superliga Banco do Brasil e Superliga B, na manhã desta quinta-feira (19.03) a entidade se reuniu, através de videoconferência, com os participantes da Superliga Banco do Brasil feminina e decidiram, por meio de votação, que a competição está finalizada em virtude do coronavírus (COVID-19).

Seis clubes e a Comissão de Atletas votaram pelo fim do campeonato, contra dois votos contrários. Neste caso, não há campeão e a classificação final respeita a de momento. Outros dois assuntos foram debatidos na reunião desta quinta-feira. E também por votação, ficou definido que a Superliga Banco do Brasil 2020/2021 não terá ranking (sete votos contra quatro), e, ainda, que os clubes terão a possibilidade de contratar até três estrangeiras (seis votos contra cinco) – neste caso, os dois clubes que não estavam classificados para o playoff também têm direito a votação, diferente da decisão pelo fim do campeonato, já que Flamengo e Pinheiros não estariam mais na disputa.

Após o fim da reunião, a temporada 2019/2020 termina desta forma: Dentil/Praia Clube (MG), Sesc RJ, Itambé/Minas (MG), Sesi Vôlei Bauru (SP), Osasco Audax São Cristóvão Saúde (SP), São Paulo/Barueri (SP), Fluminense (RJ), Curitiba (PR), Pinheiros (SP), Flamengo (RJ), Valinhos Vôlei (SP) e São Cristóvão Saúde/São Caetano (SP). A CBV, que conta com um comitê de crise composto por área técnica, médica e jurídica, entre outros, apresentou a proposta pela conclusão do campeonato, já que a preocupação da entidade com a saúde está acima de qualquer outra questão.

Após a decisão, então, a entidade recomendou que todos os clubes liberem suas atletas de treinamento e que as mesmas permaneçam em casa, seguindo as recomendações das autoridades da saúde.

“Mais uma vez colocamos nossa opinião, pelo fim do campeonato visando o bem de todos os envolvidos, e demos direto de voto aos clubes. A maioria demonstrou pensar como a CBV e está decretado o fim desta temporada. Em relação a decisão pelo ranking e pelas estrangeiras, houve um equilíbrio maior na votação, mas também está tudo definido. Sentimos muito por ver a Superliga Banco do Brasil terminar dessa forma, mas sabemos que é absolutamente necessário”, declarou o Superintendente de Competições Quadra da CBV, Renato D´Avila.

A última das quatro reuniões virtuais será realizada ainda nesta quinta-feira, com os clubes participantes da Superliga Banco do Brasil masculina.